Vereadores sofrem ameaça da PM por liberação de cerveja nos estádios


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A votação do segundo turno que prevê a liberação do comércio de cerveja nos estádios de futebol de Curitiba teve o segundo turno adiado. A audiência estava marcada para manhã desta quarta-feira, na Câmara de Vereadores, porém foi adiada para que os políticos pudessem estudar o assunto de forma mais detalhada.

Representantes da Policia Militar do Paraná e do Ministério Público paranaense solicitaram que a decisão fosse tomada de forma consciente e responsável. O major da PM, Alex Erno Breunig, em seu discurso, foi mais incisivo, trazendo dados e ameaçando alguns vereadores:

- Desde a proibição houve redução de 51% dos crimes relacionados à bebida alcoólica nos estádios. É estatisticamente comprovado. Se houver mudança de lei será a PM que terá de resolver os problemas. Cada vez que um vereador oficiar a polícia sobre problemas de segurança em estádios, vou colocar esse cartaz de votação na resposta, incluindo quem votou a favor e, pior, aqueles que se omitiram - disse.

Tal discurso gerou certa revolta no local. O vereador Pier Petruziello (PTB), autor do projeto, retrucou o major e teve de ser contido pelos companheiros.

- Os vereadores não podem ser pressionados desta forma - disse.

O projeto havia sido aprovado no primeiro turno, na última terça-feira, por 19 votos a 11. Caso o resultado seja mantido, o prefeito Gustavo Fruet (PDT) terá de sancionar para que assim ela possa entrar em vigor.

A votação do segundo turno que prevê a liberação do comércio de cerveja nos estádios de futebol de Curitiba teve o segundo turno adiado. A audiência estava marcada para manhã desta quarta-feira, na Câmara de Vereadores, porém foi adiada para que os políticos pudessem estudar o assunto de forma mais detalhada.

Representantes da Policia Militar do Paraná e do Ministério Público paranaense solicitaram que a decisão fosse tomada de forma consciente e responsável. O major da PM, Alex Erno Breunig, em seu discurso, foi mais incisivo, trazendo dados e ameaçando alguns vereadores:

- Desde a proibição houve redução de 51% dos crimes relacionados à bebida alcoólica nos estádios. É estatisticamente comprovado. Se houver mudança de lei será a PM que terá de resolver os problemas. Cada vez que um vereador oficiar a polícia sobre problemas de segurança em estádios, vou colocar esse cartaz de votação na resposta, incluindo quem votou a favor e, pior, aqueles que se omitiram - disse.

Tal discurso gerou certa revolta no local. O vereador Pier Petruziello (PTB), autor do projeto, retrucou o major e teve de ser contido pelos companheiros.

- Os vereadores não podem ser pressionados desta forma - disse.

O projeto havia sido aprovado no primeiro turno, na última terça-feira, por 19 votos a 11. Caso o resultado seja mantido, o prefeito Gustavo Fruet (PDT) terá de sancionar para que assim ela possa entrar em vigor.

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