Uefa adia decisão sobre times de John Textor na Europa League
Lyon e Crystal Palace enfrentam imbróglio

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Após iniciar processo de venda do Crystal Palace, ver o Lyon ser rebaixado do Campeonato Francês e acompanhar a eliminação do Botafogo no Mundial de Clubes, John Textor ganha mais uma dor de cabeça no ano. Desta vez, a Uefa adiou a sua decisão sobre a participação do Crystal Palace, campeão da Copa da Inglaterra, para a próxima Europa League.
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Apesar de ter iniciado o processo de venda da sua participação no Crystal Palace, a novela sobre a participação do clube na Europa League continua. Isso acontece devido ao título da Copa da Inglaterra, conquistado sobre o Manchester City, que, em tese, garantiria vaga direta na competição continental. A dúvida gira em torno das regras da Uefa sobre propriedade multiclube, que colocam o Palace e o Lyon, outro clube do grupo Eagle Football, em um impasse jurídico.
A Uefa confirmou nesta segunda-feira (30) que adiou a avaliação do caso. O principal ponto de conflito está na ligação de John Textor, ex-acionista majoritário do Palace e dirigente do Lyon. Embora ele já tenha iniciado o processo de venda de suas ações no clube inglês para Woody Johnson (dono do New York Jets) e renunciado a seus cargos no Lyon, o Comitê de Controle Financeiro da Uefa (CFCB) ainda analisa se há ou não influência cruzada entre os dois clubes.
Crystal Palace e John Textor aguardam decisão da Uefa
O Lyon assinou um acordo com a Uefa que prevê a exclusão automática de competições europeias em 2025/26 caso o rebaixamento seja confirmado. Se a punição for mantida, o caminho estaria livre para o Palace. Caso contrário, ambos ainda poderão ser inscritos, caso o órgão considere que não há conflito societário.

Enquanto isso, o Palace segue paralisado. O clube inglês não consegue se planejar para a próxima temporada - nem em relação à pré-temporada, nem ao mercado de transferências. Jogadores como Eberechi Eze, Guéhi e Mateta estão na mira de outros clubes, e a incerteza sobre a participação na Europa League pode influenciar diretamente suas decisões.
Enquanto aguarda a resolução, o clube inglês também observa de longe um possível imbróglio jurídico: o Nottingham Forest pode recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) caso se sinta prejudicado com o atraso da decisão, alegando que o Palace teria perdido o prazo de 1º de março para se adequar às regras de propriedade multiclube.
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