Presidente da Federação Italiana é contra encerramento de campeonato: ‘Morte do futebol italiano’

Gabriele Gravina contou o quanto os clubes podem deixar de arrecadar caso o Campeonato Italiano seja encerrado e usou o PSG como exemplo

Gabriele Gravina
Gabriele Gravina é presidente da Federação Italiana de Futebol desde outubro de 2018 (Foto: AFP)

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A principal discussão no Velho Continente acerca do futebol é sobre a volta ou não do esporte diante da pandemia de coronavírus. E de acordo com o presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina, o futebol deve continuar no país.

- Enquanto eu for presidente da FIGC, nunca assinarei o encerramento dos campeonatos, porque isso significaria a morte do futebol italiano. Estou defendendo os interesses de todos e rechaço firmar algo assim, a menos que as condições objetivas ponham em perigo a saúde das pessoas envolvidas neste esporte. Se encerrarmos definitivamente, o sistema perderá 800 milhões de euros (R$ 4,7 bilhões), o que cairia para 300 milhões de euros (R$ 1,7 bilhão) se jogarmos a portas fechadas.

O dirigente também disse que se for esperar a vacina, a temporada 2020/21 também não acontecerá e usou o PSG como exemplo. A Liga Francesa foi encerrada.

- O PSG relatou ter perdido 200 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão) quando o governo decretou o encerramento das competições. Você pode imaginar os conflitos que surgiriam com promoções, descidas, patrocinadores? Eles dizem que devemos esperar pela vacina. Se esse fosse o caso, a liga 2020/21 também não seria disputada. As pessoas não entendem ou fingem não entender.

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