Olheiro Lance!: cinco possíveis destinos para Thiago Silva após sair Fluminense
Aos 41 anos, jogador almeja volta ao futebol europeu e à Seleção Brasileira

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O Fluminense anunciou na quarta-feira (17) a rescisão contratual com Thiago Silva, decisão já definida na última terça-feira (16) durante reunião no CT Carlos Castilho. O ídolo deixa o clube cerca de seis meses antes do término previsto em contrato, e a tendência é que retorne ao futebol europeu para os últimos capítulos de sua carreira.
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Aos 41 anos, o jogador acumula mais de 20 anos de carreira dedicados ao esporte, com grande parte da trajetória consolidada no cenário europeu, onde se firmou como um dos melhores zagueiros de sua geração. Seu próximo desafio é buscar uma vaga na Seleção Brasileira para disputar sua quinta Copa do Mundo, no ano que vem, o que exige desempenho em alto nível nas competições mais importantes. Diante disso, o Lance! sugere cinco possíveis destinos para o defensor em 2026:
Chelsea, PSG e Milan 🛐
Ao longo de sua carreira, Thiago Silva atuou por oito clubes diferentes, sempre demonstrando forte identificação com as instituições em que passou. Vale lembrar que, recentemente, ele afirmou desejar, após encerrar a carreira, estudar para se tornar treinador, com a meta de comandar todas as equipes pelas quais passou como jogador.
Não à toa, optou por retornar ao Fluminense em 2024, mesmo diante de uma fase esportivamente adversa do clube, além de manter presença ativa durante suas visitas ao Brasil enquanto jogava na Europa. Essa ligação com os clubes não se restringe ao cenário nacional: o zagueiro também construiu vínculos significativos com grandes equipes do Velho Continente, como Chelsea, PSG e Milan.
A última experiência do jogador ocorreu na Inglaterra, berço da Premier League, considerada atualmente a "Disney do futebol mundial". Thiago atuou pelo Chelsea entre 2020 e 2024: 155 partidas, nove gols e cinco assistências. Venceu em 2021 a cobiçada Champions League, o Mundial de Clubes e a Supercopa da Uefa. Além dos títulos, o jogador teve uma relação especial com a torcida, consolidando-se como um dos grandes ídolos recentes da história do clube. Não foi por mera coincidência que a equipe de redes sociais dos Blues aproveitou a oportunidade de o jogador estar livre no mercado para publicar um vídeo com os melhores momentos dele pelo clube.
O PSG representa, possivelmente, a camisa mais simbólica da carreira do Monstro, aquela que todos recordarão ao falar do jogador no futuro. Entre 2012 e 2020, em mais de 315 partidas, Paris foi sua casa, período em que acompanhou o início da era milionária do clube. Nesse tempo, passou por diferentes treinadores e equipes, conquistando tudo o que era possível no cenário nacional, além de se tornar um dos rostos do projeto que hoje atravessa uma nova fase, com preferência por jovens em destaque.
No PSG, ele poderia se tornar um pilar para auxiliar no amadurecimento de algumas dessas peças como o brasileiro Lucas Beraldo — refazer a parceria de anos ao lado de Marquinhos e ainda ter momentos de ser poupado por questões físicas em um elenco já preparado e equilibrado. Cabe ressaltar que todas essas questões também se aplicariam ao Chelsea, que mantém uma estratégia de apostar em promessas desde a época em que Thiago atuava pelo clube.

No Milan, por outro lado, o cenário seria mais desafiador, em função do momento delicado que a equipe atravessa no contexto nacional. Sem participar de competições europeias nesta temporada, o clube busca retomar o protagonismo no País da Bota, objetivo que promete ser disputado até as últimas partidas de 2024/25. Nesse contexto, precisaria de um Silva em plena forma, ainda mais em um esquema que atua majoritariamente com três zagueiros, adotado por Massimiliano Allegri, técnico que já deu aval à chegada do veterano. O Milan foi a primeira casa europeia do craque, entre 2009 e 2012, período em que disputou 119 jogos e consolidou sua primeira experiência europeia estável na carreira.
⚪⚪ Real Madrid 🤝 Barcelona 🔵🔴
Em um cenário mais hipotético e talvez improvável, Thiago Silva poderia arriscar a sorte em um país ainda desconhecido para ele: a Espanha. Pressão não seria um problema, e sua qualidade, mesmo na idade atual, permanece incontestável. Dessa forma, por que não imaginar que clubes como Real Madrid ou Barcelona possam apostar no experiente zagueiro?
O Real, que perdeu seu principal zagueiro Éder Militão até meados do primeiro semestre do ano que vem, conta com nomes confiáveis, porém instáveis fisicamente, como Antonio Rüdiger e David Alaba, além de jovens promissores como Dean Huijsen e Raúl Asencio. Nesse contexto, o veterano poderia se somar a essa rotação e atuar como líder de um setor que tem enfrentado questionamentos sobre o desempenho de Xabi Alonso nesta temporada.
O Barcelona enfrenta situação semelhante à do Real, com a saída de Ronald Araújo por motivos pessoais, deixando o promissor Pau Cubarsí como única opção confiável e necessitando recorrer a rotações entre outros nomes, incluindo improvisações na defesa. Nesse contexto, Thiago assumiria papel ainda mais central na condução das partidas, atuando em uma linha defensiva marcada pela necessidade de intensas deslocações, um desafio que, no entanto, não representaria grande dificuldade para o jogador.
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