Petrolífera saudita obteve retorno de exposição milionário com PSG x Flamengo
Aramco foi a principal patrocinadora da Copa Intercontinental

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A final da Copa Interncontinental, entre PSG e Flamengo, teve grande impacto na exposição das marcas patrocinadoras da competição. Entre gigantes do mercado, a Aramco, estatal de petróleo e gás da Arábia Saudita, foi quem mais obteve retorno durante a partida.
Estudo realizado pela AuraSight, plataforma que usa inteligência artificial para mensurar o valor da exposição de marcas em transmissões ao vivo e publicações em redes sociais, estima em R$ 34 milhões o retorno total para as marcas exibidas nas placas de publicidade colocadas no Estádio Ahmad bin Ali.
Além da petrolífera, principal patrocinadora da competição, Qatar Airways, Coca-Cola, Adidas, Visa, Jetour, Visit Qatar, Media City Qatar e Vodafone também foram avaliadas.

Entenda os valores do estudo sobre PSG x Flamengo
A AuraSight considerou o ROE (Retorno de Exposição), métrica que consiste no valor equivalente àquela exposição se ela fosse comprada diretamente com a empresa de mídia. Isso porque as patrocinadoras da Copa Intercontinental não pagam para as emissoras, mas diretamente para a Fifa.
Por exemplo, a Aramco, que teve tempo de tela de cerca de 25 minutos, teve um retorno de mais de nove milhões de reais. Esse montante representa o valor que a estatal teria pago para ter essa exposição nos canais envolvidos, como Globo ou CazéTV. Em seguida, vem a Qatar Airways, Coca Cola, Adidas e Visa na casa dos quatro milhões; Jetour e Visit Qatar na casa dos dois; e Media City Qatar e Vodafone entre um e dois milhões.
A empresa usou como base o valor médio cobrado pelos veículos que transmitiram a partida no Brasil (Globo, SporTV, GeTV e CazéTV) e na França (M6 e beIN Sports). A partir disso, consideram ainda quatro variáveis para chegar ao número final. George Gomes, CTO da empresa, explicou:
— A primeira é o tamanho da logo na tela: quanto maior a área ocupada pela marca, maior o impacto visual atribuído. A segunda é a localização na tela, com atribuição de valores maiores para regiões mais próximas ao centro da imagem. A plataforma mede o tempo em que a marca segue visível, aplicando peso maior às exibições de curta duração, que são mais bem-sucedidas em captar a atenção de quem assiste. Por fim, é considerada também a presença simultânea de diversos logos, com valor maior atribuído para as marcas que aparecem sozinhas durante a transmissão.


Impacto das redes sociais na exposição
O apito inicial de Flamengo x PSG foi às 15h de quarta-feira (17), mas o jogo começou antes e terminou depois disso para os torcedores e amantes do futebol. Nas redes sociais, consideradas pela AuraSight como uma extensão natural da transmissão, circularam imagens e vídeos que ampliam o valor econômico das marcas.
Entre os dias 16 e 18, foram publicados mais de quatro milhões de conteúdos originais sobre a partida nas redes sociais monitoradas. Dentre elas, o X (antigo Twitter), foi o principal, com 91,9% das publicações, seguido por notícias (4,3%), Instagram (2%) e, por fim, Bluesky e Youtube.
O Brasil se destacou nesta análise, sendo o país responsável por quase 40% dos posts. Depois, Estados Unidos e França aparecem com 13,6% e 10%, respectivamente.

Um número que evidencia essa capacidade de amplificação das redes é o valor estimado de R$ 19,9 mil gerado por uma publicação no perfil da CazéTV no Instagram. Considerando as 31 mil curtidas e mais de 500 mil visualizações até às 15h desta quinta-feira (18) — veja o post.
Outro post com o influenciador Chico Moedas vestindo uma camisa histórica do Flamengo alcançou o retorno de R$ 263,4 mil para a Lubrax, que pertence à Vibra Energia (antiga BR Distribuidora), mesmo sem qualquer ativação comercial. Foram mais de 800 mil curtidas e 16 milhões de visualizações em pouco menos de 24 horas.
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