Procurador-geral do Irã anuncia extinção de política da moralidade: ‘Pessoas a desmantelaram’

País vive intenso momento de manifestações após a morte da jovem Mahsa Amini

Gales x Irã - Copa do Mundo 2022: protesto de mulheres na arquibancada
Torcedora usa camisa em protesto a governo do Irã (Foto: EFE/EPA/Abedin Taherkenareh)

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Após meses de protesto, a população do Irã pode comemorar uma grande vitória. O procurador-geral do governo do país, Hojatolislam Mohammad Jafar Montazari, anunciou neste sábado a extinção da política de moralidade. 

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Nos últimos anos, a política foi muito criticada devido à rigidez e ao histórico de prisões violentas. Em setembro, a jovem curda Mahsa Amini, de 22 anos, foi assassinada após ser detida por não seguir com as normas de vestimenta do país sobre o uso do véu islâmico.

O ocorrido foi o estopim para surgir manifestações por todo o território nacional. O time masculino de futebol do Irã chegou a também prestar uma manifestação sobre o ocorrido durante a Copa do Mundo de 2022. Desde o início dos protestos em setembro, o Ministério do Interior informou que mais de 300 mortes foram computadas entre manifestantes, agentes de segurança e grupos armados.

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Além disso, o procurador-geral também anunciou que a lei sobre o uso do véu islâmico também esta sendo debatida. Os órgãos do governo estariam avaliando mudanças na norma sobre a obrigatoriedade do acessório.

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