Retrospectiva LANCE!: meio-campo do Fluminense tem ano fraco de ‘camisas 10’ e destaque de André

Martinelli foi bem no início da temporada e também foi revelação; Nene saiu, Cazares não engatou sequência e Flu teve dificuldades na criação

André - Fluminense
André foi o nome do Fluminense na temporada e destaque do meio-campo (Foto: Lucas Merçon / Fluminense FC)

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Com o fim do ano de 2021, o LANCE! trará diariamente nesta semana a retrospectiva do Fluminense, relembrando o desempenho do plantel da equipe alvinegra em todas as posições. Depois dos goleiros e da defesa, chega a vez do meio-campo, que contou com o brilho dos volantes de Xerém, mas sofreu instabilidade no setor de criação. Os destaques ficam para André e Martinelli, crias da casa que foram as revelações dos Brasileirões.

VOLANTES

No fim da última temporada, ainda nos primeiros meses do ano, o Fluminense viu uma joia da casa ganhar espaço e destaque. O jovem Martinelli conquistou rapidamente a posição no time treinado por Marcão e ajudou a equipe a conseguir a vaga na Libertadores. Outro reforço caseiro foi André, mas já para este campeonato. O garoto, eleito a revelação do Brasileiro, chegou a quase ser emprestado e vinha sem espaço, mas ganhou a vaga para não sair mais.

Yago Felipe viveu um 2021 de afirmação na campanha para retornar à Libertadores e seguiu sendo importante nos meses seguintes, mas teve algumas partidas abaixo do esperado. Com relação aos reforços contratados, Wellington foi muito criticado pela torcida do início ao fim. Ele teve o contrato renovado automaticamente, mas não conseguiu entregar regularidade e teve atuações ruins. Já Nonato foi bem, mas teve poucas chances e chegou na reta final da temporada.

Quem não jogou foi Hudson. O jogador teve o contrato de empréstimo renovado no início de 2021, mas sofreu uma grave lesão ligamentar no joelho e precisou passar por cirurgia. Ele já vinha perdendo espaço, mas mesmo assim teve o vínculo renovado. Em reta final de recuperação, ele ficará no Tricolor apenas até terminar o processo, mas não será aproveitado depois.

MEIAS

No caso dos homens de criação, o ano foi ruim para todos. Nene, titular e artilheiro do time na temporada passada, acabou perdendo espaço quando Roger Machado já no fim e, posteriormente, Marcão resolveram adotar o esquema com três volantes. O jogador acabou se transferindo para o Vasco antes do fim do contrato.

Já Paulo Henrique Ganso sofreu com lesões e não teve sequência, mas retornou para o Carioca quando o time Sub-23 ainda estava sendo utilizado. Mesmo assim, seguiu sem ter muito espaço e na melhor atuação em muito tempo sofreu uma fratura no rádio, um dos ossos do antebraço direito, em agosto. Em recuperação, ele espera iniciar a temporada buscando espaço com Abel Braga.

Uma das contratações que gerou mais expectativa foi a de Cazares. O jogador, porém, teve um bom início e saía bem do banco de reservas, mas apenas confirmou a irregularidade mostrada nos outros clubes. Ele foi pouco utilizado na reta final da temporada. Já Jhon Arias, que pode jogar também mais avançado, foi contratado em agosto e não chegou a engatar uma grande sequência. Ele ganhou o gosto de Marcão na parte final do ano.

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