Responsável de TI do Cruzeiro que teria desviado dados deixa o clube
Robert Dolafi terá encerrado o seu contrato com a Raposa. Ele também é investigado pela Polícia Civil de ter participado de irregularidades cometidas na gestão Wagner Pires de Sá
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O Cruzeiro, via conselho gestor, continua sua reorganização administrativa em setores chave do clube. Terminou nesta segunda-feira, 17 de fevereiro, o vínculo de Robert Dolafi, responsável pelo TI(Tecnologia da Informação) com a Raposa. O profissional era mais um contratado pelo ex-vice presidente de futebol do clube, Itair Machado.
A partir desta terça-feira, 18, a gestão da área volta para Aristóteles Loredo, que ocupou o cargo entre 1995 e 2017 . O cargo do profissional não será remunerado e faz parte de mais uma ação de integrante do grupo que tenta colocar o Cruzeiro em dia. Dolafi recebeu a incubência de cuidar do TI da Raposa após Wagner Pires de Sá terceirizar o setor para a empresa do profissional.
A saída de Dolafi pode destravar outras categorias do programa de sócio-torcedor, uma demanda reclamada por muitos torcedores do Cruzeiro. Por enquanto, somente a categoria “Reconstrução” está disponível para novas adesões.
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Outra questão do fim de contrato de Robert Dolafi são as acusações de irregularidades que envolvem o seu nome e a gestão de Wagner Pires de Sá no clube celeste. Em junho, a diretora interina de TI do Cruzeiro, Rubiane Pires, foi demitida, e revelou em depoimento à Polícia Civil que Robert Dolafi, copiou para um servidor externo todos os programas, arquivos, banco de dados, além de tomar acesso irrestrito e administrativo de todos os servidores do clube.
Nos arquivos, continham informações de notas fiscais, folhas de pagamento e dados pessoais de sócios, associados e conselheiros do Cruzeiro. Esses dados teriam sido vendidos pela gestão Wagner Pires de Sá.
O Cruzeiro estava esperando a saída de Dolafi para oficializar os nomes dos novos planos do sócio-torcedor, além de normalizar o funcionamento do site e do aplicativo. A tendência que voltem a funcionar normalmente, após muitas reclamações de mau funcionamento dos usuários do sistema de sócios-torcedores.
As investigações da Polícia Civil no Cruzeiro estão em andamento há nove meses. O staff de Wagner Pires de Sá é suspeito de cometer crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e falsidade ideológica. A Polícia e o Ministério Público têm revelado poucas informações sobre investigações dos possíveis crimes.
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