Felipão reclama de arbitragem e fala da instabilidade emocional do Cruzeiro nos últimos jogos em casa

O treinador da Raposa também  pediu providências da diretoria celeste na CBF contra o árbitro Andrey da Silva e Silva

Felipão reclamou da arbitragem e pediu providências da diretoria celeste na CBF
Felipão reclamou da arbitragem e pediu providências da diretoria celeste na CBF-(Bruno Haddad/Cruzeiro)

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O Cruzeiro não conseguiu vencer em casa pela terceira vez seguida. Nas rodadas contra Guarani e Figueirense, a Raposa conseguiu pelo empatar os jogos após sair atrás no placar. Diante do Confiança, o filme quase foi “repetido”. A equipe azul saiu perdendo, mas o time sergipano superou os mineiros por 2 a 1, nesta sexta-feira, 27 de novembro, no Mineirão, foi válida pela 24ª rodada da Série B.

Com o triunfo, o Confiança subiu para a oitava posição, com 35 pontos, e já enxerga o grupo de times do G4. Já o Cruzeiro está mais perto do Z4, ao se manter na 15ª posição, com 28 pontos. O acesso fica cada vez mais improvável para o time azul.

A oscilação na performance azul, que derrotou a líder Chapecoense fora de casa, com uma atuação organizada, deu a impressão que a equipe comandada por Felipão poderia engrenar uma sequência positivas na Série B. Não foi o que aconteceu.

Scolari afirmou uma instabilidade emocional contribuiu para a falta de pontaria e as falhas do time contra o Confiança. Para o treinador, os gols sofridos no início das partidas desestabiliza o Cruzeiro, que precisa mudar sua estratégia de jogo e o comportamento emocional do time.

- Nos últimos três jogos (em casa), saímos sempre aos três minutos, aos quatro minutos, aos dez minutos tomando gol, o que faz com que nossa equipe fique desorganizada-disse o técnico, ressaltando que fatores psicológicos tem atrapalhado o Cruzeiro a criar chances para marcar.

-Sabemos que temos algumas dificuldades na equipe, sim, principalmente no aspecto psicológico, de jogar aqui e propormos o jogo, mas esses gols aos três ou quatro minutos, fazem com que nossa equipe se desarvore. Não adianta. Sabemos disso-disse Felipão, que lamentou as oportunidades perdidas por
Airton, William Pottker e Thiago.

- Embora nós tenhamos o lance do Airton, no primeiro tempo, quando estava 1 a 0. Fosse o cruzamento para trás, dois nossos fariam o gol, mas a bola passou pelo lado no chute. Tivemos a cabeçada do Pottker, que foi mortal, o goleiro nem se mexeu, mas passou ao lado. Nós poderíamos ter, no primeiro tempo, uma situação de empate ou de 2 a 1 no intervalo, aí a gente poderia ter melhorado ainda mais no segundo. Mas, infelizmente, não conseguimos fazer os gols que queríamos. Tivemos uma cabeçada do Thiago, outra do Pottker. Melhoramos (no segundo tempo), mas não a ponto de conseguir empatar ou fazer alguma coisa para vencer-concluiu.

Críticas à arbitragem e pedido de providências

Felipão não poupou comentários críticos ao árbitro do jogo com o Confiança, Andrey da Silva e Silva O treinador reclamou de uma falta em Manoel, que em seguida gerou quatro escanteios, culminando no gol do Confiança.

- Se a gente olhar detidamente o lance do primeiro gol, vocês vão ver que o Manoel foi empurrado, tropeçou. vocês têm na televisão. Vamos mostrar para a CBF, ou vamos ficar aí ouvindo, perdendo alguns jogos, porque está um pouco mais difícil do que a gente imaginava-disse Scolari, que também questionou o pênalti assinalado pela assistente. no toque de mão de Cáceres, sendo que, para o treinador, ela estava mais distante do lance do que o primeiro árbitro.

- Vai jogar um time de Sergipe e vem gente do Pará apitar? O pênalti poderia ser dado pelo árbitro, que estava a cinco metros do lance. Ele mandou seguir a jogada, e a menina que estava aqui fora, a 20 metros, deu o pênalti. No jogo passado, em Chapecó, o árbitro, que estava a cinco metros, deu o pênalti, mas o bandeira, a 20 metros, não deu. É uma coisa estranha para entender. Fica difícil entender os critérios da CBF-comentou. Em seguida evitou tirar os méritos do Confiança pelo triunfo, mas quer que a diretoria da Raposa busque explicações sobre a arbitragem na CBF.

-Os árbitros, às vezes, veem de uma forma, e nós interpretamos de outra. Quem tem que mostrar isso ao público e à CBF são nossos dirigentes, que tendo tudo pronto e documentado, apresentam para que a gente saiba quem vai apitar daqui uma semana, um mês, dois meses, cinco meses, um ano. A gente saiba bem como se comportam as arbitragens. Eles ganharam porque fizeram os gols, e nós fizemos. Se foram lances que nós achamos que foram ou não (justos), não interessa, porque eles fizeram os gols- completou.

O Cruzeiro volta a campo no clássico contra o América-MG, na quarta-feira, 2 de dezembro, às 21h30, no Independência, pela 25ª rodada da Série B.

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