Corinthians quer dois tipos de reforços para dar equilíbrio ao time, mas evita leilões

Timão não desiste de ter atletas experientes no elenco, mas também monitora jovens promessas do Paulistão

Duílio Monteiro Alves e Fernando Lázaro - Corinthians
Responsável pelas contratações do Timão, o presidente Duílio conversa com o técnico Fernando Lázaro (Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)

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O Corinthians trabalha no bastidores para fechar o elenco para a temporada. O prazo para isso é o dia 4 de abril, quando fecha a janela de transferências nacional. O perfil dos contratados que podem chegar é o de atletas experientes, que viriam para brigar por posição, e jovens com potencial de desenvolvimento e venda futura.

Enquanto alguns clubes optaram por trabalhar a construção dos seus plantéis já para os campeonatos estaduais, a estratégia corintiana foi a de usar o Paulistão para observar o elenco, ver os pontos de melhoria e monitorar o mercado para corrigir essas deficiências.

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O Timão sonha em ter, pelo menos, três bons reforços, que cheguem em condições de titularidade. A zaga e o meio-campo são vistas como posições favoritas para que atletas desses perfis sejam contratados. O clube alvinegro negociou com Matheus Pereira e sonhou com Philippe Coutinho para a zona central, mas ambas as situações não evoluíram e estão descartadas. Para o sistema defensivo, não houve conversas com jogador algum, ainda.

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Enquanto isso, os responsáveis pelo futebol corintiano também olham com carinho para os times de menor expressão que disputam o Campeonato Paulista, no intuito de reforçar e rejuvenescer o elenco. A ideia para esses atletas é diferente dos ‘medalhões’, eles não terão a responsabilidade de chegar e resolver, mas a tendência é que ganhem chances aos poucos e sejam atletas para agregar ao conjunto, mantendo o nível quando os principais atletas não puderem jogar.

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Para os jovens, a ideia é que atuem do meio-campo para frente, onde o diagnóstico é que há uma queda quando alguns jogadores não jogam. Entre eles está Renato Augusto, por exemplo. O camisa 8 não pode atuar muitas partidas em sequência por conta da sua idade e condição física. Na ausência do meio-campista, o time demonstra fragilidades, o que não é considerado algo bom. Ter um atleta para ‘maquiar’ isso na ausência do maestro do time, seria muito importante para o elenco.

Outro ponto é ter atletas com boas condições de manter a competitividade da equipe quando houver baixas, que são naturais numa temporada longa, como por suspensões ou lesões, e até mesmo para controlar a carga de excessivos jogos. O entendimento da direção corintiana é que a partir de abril a temporada vai afunilar, com o início do Paulistão, Brasileirão e terceira fase da Copa do Brasil, etapa onde o Timão entrará. É nesse momento que o elenco precisará estar o mais próximo do ideal.

De todo modo, o Corinthians vai fugir de leilões. Seja com os atletas mais experientes, mas principalmente na busca pelos mais jovens, a ideia é contar com profissionais que estejam alinhados com o projeto corintiano, que é de levantar pelo menos uma taça de expressão nacional ou continental em 2023. De acordo com uma fonte escutada pela reportagem, jogadores que forem colocados na prateleira em busca da equipe que pague mais, não fazem parte do interesse do clube alvinegro.

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