Cinco motivos que explicam por que o rebaixamento é uma ameaça real para o Corinthians

Após o empate em 1 a 1 com o América-MG, o Timão estacionou nos 33 pontos e ocupa a décima quinta posição na tabela de classificação do Brasileirão

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Duílio, presidente do Corinthians, e Alessandro, gerente de futebol (Foto: Rafael Assuncao/Photo Premium/Gazeta Press)

Escrito por Vitor Coelho Palhares, supervisionado por

O Corinthians empatou em 1 a 1 com o lanterna América-MG na "bacia das almas" e viu seu objetivo no Campeonato Brasileiro ser escancarado aos olhos dos mais de 37 mil torcedores que acompanharam o duelo na Neo Química Arena: evitar o descenso à Série B.

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Buscando vencer ao menos um título em 2023, a equipe focou os esforços na disputa das Copas e abdicou em alguns momentos do Brasileirão. Com o relativo sucesso nos mata-matas - semifinal da Copa do Brasil e da Sul-Americana - a atual diretoria conseguiu mascarar o desempenho irregular na competição nacional e a instabilidade administrativa. Porém, o tropeço em casa fez a Fiel ligar o sinal de alerta.

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Com o resultado, a equipe do Parque São Jorge perdeu a oportunidade de subir na tabela de classificação e se distanciar da zona de rebaixamento. Hoje, o Timão ocupa a décima quinta posição, com 33 pontos conquistados, apenas três à frente do Vasco, que abre o Z4.

EMPATES E MAIS EMPATES

Com 11 empates em 28 rodadas disputadas até o momento no Brasileirão, o Corinthians é a única equipe da competição com mais empates do que vitórias ou derrotas. Claro que alguns deles são bem-vindos, como o conquistado no último lance diante do Coelho no domingo (22). Porém, a falta de poder decisão do Timão fez com que o clube deixasse pontos valiosos pelo caminho, que poderão custar caro em dezembro.

DESMONTE

Ao todo, o Timão negociou oito atletas da equipe principal em 2023: Lucas Piton (Vasco), Du Queiroz (Zenit), Robert Renan (Zenit), Pedro (Zenit), Gustavo Mantuan (Zenit), Adson (Nantes), Róger Guedes (Al-Rayyan) e Murillo (Nottingham Forest).

Apesar de bater a meta de vendas de jogadores da temporada (R$ 90,1 milhões), a diretoria não contratou peças de reposição à altura, principalmente no setor ofensivo, e viu a equipe sofrer sem os gols de Róger Guedes.

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Negociado em agosto, Róger Guedes é o artilheiro do Corinthians na temporada (Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians)

CAMPANHA NO RETURNO DO BRASILEIRÃO

Com apenas uma vitória em nove jogos, o Corinthians é a segunda pior equipe do returno do Brasileirão. O único triunfo foi justamente contra o Botafogo, líder da competição. Os 33% de aproveitamento do Timão superam apenas o Coritiba, que totaliza 22%. Ainda sim, a equipe paranaense venceu duas partidas no segundo turno.

Números no período: uma vitória, seis empates e duas derrotas, com 10 gols marcados e 11 sofridos.

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INSTABILIDADE ADMINISTRATIVA

A falta de convicção da direção fez com que o Corinthians mudasse de rota algumas vezes na temporada. Após a saída conturbada de Vítor Pereira, que levou a equipe à final da Copa do Brasil, o Timão contou com quatro treinadores diferentes: Fernando Lázaro, Cuca, Luxemburgo e Mano Menezes, atual comandante.

As trocas evidenciaram um antigo problema que assombra o clube desde a saída de Fábio Carrille, em 2019: a inexistência de um estilo de jogo definido. Cabe ao novo presidente, que será conhecido em dezembro, definir o estilo, para a partir desta decisão, escolher o nome que melhor se encaixe nos pré-requisitos determinados.

ENVELHECIMENTO DO ELENCO

Embora o Corinthians tenha apenas o nono elenco mais envelhecido do Brasileirão (média de 26.3 anos), as lideranças técnicas da equipe se encontram no estágio final de suas carreiras. Cássio, Fagner, Gil, Fábio Santos, Renato Augusto são considerados titulares e pilares do time, mas já passaram dos 30 anos de idade e não conseguem atuar em todas as partidas.

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