ANÁLISE: atuação do Corinthians contra o Ceará foi péssima, mas não é terra arrasada

Desempenho corintiano foi péssimo, mas foi fruto do desgaste do time por sequência decisiva

Ceará x Corinthians
Adson foi um dos que sentiram a sequência e não foram bem contra o Vozão (Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians)

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Uma das piores atuações do Corinthians nos últimos meses, é como podemos classificar a apresentação da equipe na derrota por 3 a 1 sobre o Ceará, no último sábado (16), pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas não dá para colocar tons de catástrofe nessa atuação e resultado.

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O Timão ainda está recheado de desfalques e, para piorar, perdeu mais um antes da bola rolar. A ausência de Cássio é tão gigante quanto a alcunha que ele recebeu nessa década no clube alvinegro. E não só pela qualidade técnica, que infinitamente superior à do garoto Matheus Donelli, mas até pelo aspecto anímico. Olhar para trás e ver o camisa 12 como capitão carrega uma moral muito maior.

Mas em relação ao desempenho, ainda que tenha sido muito ruim e que poucas coisas boas dê para extrair, não dá para levá-lo como tônica para a sequência do ano.

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Usar as classificações na Copa do Brasil e Libertadores mesmo já com inúmeras ausências importantes não é parâmetro, já que o time avançou justamente com uma estratégia reativa e em busca do resultado, admitida por Vítor Pereira que imputou a montagem justamente por conta dos desfalques e a necessidade em fazer os resultados para sobreviver nas competições mata-mata.

O que acontece é que uma hora a conta a chega. Alguns jogadores corintianos estão em baixo nível físico e tiveram que encarar atletas de vigor, tanto no meio-campo, quanto nas pontas.

Todo mundo sabe que é muito difícil marcar um atleta como Vina em noites como a deste sábado, que Steven Mendonza parece ter um motor na panturrilha e está nítido que atletas como Fábio Santos e Giuliano estão desgastados.

Fagner, Maycon e Willian estão prestes a retornar. Yuri Alberto poderá jogar já nesta semana. Balbuena vem aí, como mais um ou dois reforços possivelmente na ponta dos cascos nesta janela de transferências.

Renato Augusto e Moraes não devem voltar tão próximo, mas muito possivelmente não passarão uma eternidade no departamento médico. Nessa brincadeira, já são quase um time inteiro de retornos, o que ajudará o Timão no momento em que ele mais precisará na temporada.

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