Pitaco do Guffo: Ancelotti não tem centroavante ainda
Técnico mostrou coerência na convocação

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O técnico Carlo Ancelotti convocou a seleção brasileira para os amistosos contra Senegal e Tunísia, nos dias 15 e 18 de novembro, na Europa. Foi uma convocação coerente com o trabalho do italiano até aqui, inclusive nas novidades chamadas e nas confirmações afirmadas.
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Ter convocado novamente o zagueiro Fabrício Bruno do Cruzeiro e o goleiro Hugo Souza do Corinthians, que foram mal no amistoso contra o Japão, fala do processo de liderança de Ancelotti como Mister, e caracteriza sua carreira no futebol. Não chamar os dois seria queimá-los, e geraria especulações sobre suas ausências de forma definitiva. Uma nova chance, inclusive, para observar como os dois reagem após as falhas. O italiano é sábio.
Fabinho está de volta
Grande destaque do Monaco de Leonardo Jardim e do Liverpool de Jurgen Klopp, figura recorrente nas convocações do técnico Tite, jogou várias Copas Américas e a Copa do Mundo do Catar pela Seleção. Me refiro ao meia Fabinho, que em seu auge esbanjava preparo físico, inteligência espacial e força para ser um dos volantes canarinhos.
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A volta dele à Seleção, agora sob o comando de Ancelotti, é uma boa notícia. Fabinho talvez não seja mais o mesmo de quatro anos atrás, mas o fato de ter tanta experiência com diferentes grupos na Seleção, conta muito. Se ele corresponder às expectativas de Ancelotti na convivência diária, nos treinos e dentro de campo, deve estar na Copa ano que vem.
Ancelotti em busca do Nove perfeito
Na coletiva de imprensa, Ancelotti afirmou que busca dois perfis de centroavantes: um que "goste de ter a bola" e outro que saiba jogar como "referência na área". Pensando como o Mister, dá pra entender que no primeiro grupo estão caras como Matheus Cunha, João Pedro, Martinelli e o recém convocado Vitor Roque. E no segundo grupo, dá pra gente colocar Richarlison, Pedro e Igor Jesus.
Desses sete nomes, provavelmente só dois, no máximo três, devem ir à Copa. Tirando Richarlison, todos os outros nunca trabalharam com Ancelotti em clubes. Então, o técnico precisa entender melhor a convivência e o relacionamento, a hierarquia e comportamento dos outros atletas.

Dá pra dizer que Ancelotti não tem centroavante ainda? Talvez ele já tenha, ou pelos menos, uma ideia de quem pode corresponder às demandas suas e do time. Pessoalmente, não concebo um grupo de Seleção Brasileira para Copa do Mundo hoje, novembro de 2025, sem João Pedro do Chelsea e Pedro do Flamengo. Pra mim, os dois melhores centroavantes do Brasil. Usando os conceitos do italiano, claro.
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Gustavo Fogaça escreve sua coluna no Lance! nas noites de segunda e quinta-feira. Leia outras publicações do colunista nos links abaixo:
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