Processo movido por atletas no STJD ameaça retorno do Avaí à Série A

Motivo da ação que conta com nomes que não continuarão no clube é o acúmulo de salários atrasados

Ronaldo - Avaí
Ronaldo foi um dos nomes que moveu ação contra o clube (André Palma Ribeiro/Avaí)

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O planejamento do Avaí para a temporada 2022 pode ser duramente afetado por conta de uma ação movida no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com a anuência de sete ex-jogadores do clube catarinense: os laterais Diego Renan, Edílson, Iury e João Lucas, o zagueiro Rafael Pereira e os atacantes Jonathan e Ronaldo.

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O motivo da ação foram os salários em atraso que se acumularam ao longo do ano no Leão da Ilha e que tiveram repercussão negativa em diversos momentos da temporada. Para amenizar os efeitos, em determinados momentos de 2021, algumas quantias chegaram a ser pagas gradualmente.

Os artigos abordados no processo junto a entidade máxima da justiça desportiva brasileira se referem a recisão por atraso salarial com compensação financeira posterior (Artigo 31 da Lei 9615/98) bem como do prazo para ingressar com ação sobre atrasos salariais e a possível punição com perda de pontos na manutenção da inadimplência (Artigo 17 do Regulamento Específico de Competição).

Diante do fato de que o clube de Santa Catarina ficou somente dois pontos na frente do CSA, qualquer perda de pontuação implicaria na queda para a quinta posição e, consequentemente, a saída do grupo de equipes que disputarão a Série A na temporada 2022.  

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