Enderson Moreira e comissão técnica processam o Santos por atrasados

A relação entre o técnico Enderson Moreira e o Santos de fato não terminou bem. Três meses após deixar a Vila Belmiro em um ambiente tenso, o treinador, atualmente no Fluminense, acionou o Peixe na Justiça do Trabalho, cobrando atrasos salariais e sua rescisão contratual. Além dele, seus dois auxiliares, Luis Fernando Flores e Ricardo Leão abriram uma ação cobrando seus direitos.

Em contato com a reportagem, a assessoria de imprensa de Enderson não quis se pronunciar, nem mesmo por seu estafe jurídico.

O LANCE! apurou que o valor cobrado pode chegar até R$ 8 milhões. Na época em que deixou o clube, após uma discussão com o presidente Modesto Roma Júnior, Enderson deixou claro que não estava satisfeito com atrasos salariais. Ele, assim como todo o elenco, chegou a ficar sem receber os ganhos mensais, incluindo direitos de imagem e 13º durante a troca da gestão comandada por Odílio Rodrigues.

Enderson chegou ao Peixe no mês de setembro de 2014, para substituir Oswaldo de Oliveira. Ele esteve em 30 jogos, conquistou 16 vitórias, cinco empates e nove derrotas, tendo um aproveitamento de 59%. Nos bastidores, jogadores reclamavam da forma como o comandante lidava com o grupo, de forma mais ríspida.

Antes do treinador, acionaram o Santos na Justiça os jogadores Arouca, Mena, Leandro Damião e Aranha, que ficaram três meses sem receber. Com exceção de Damião, todos entraram em acordo. O ex-camisa 9 conseguiu rescindir seu vínculo na Justiça.