Del Nero se esquiva e não confirma ida aos EUA para jogos da Seleção

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero - que desde o estouro do escândalo de corrupção na Conmebol cancelou compromissos fora do Brasil - preferiu se esquivar e não confirmar presença nos dois próximos amistosos da Seleção, que serão justamente nos Estados Unidos, país que desencadeou uma investigação que levou à prisão o ex-presidente da CBF, José Maria Marin e outros dirigentes do futebol mundial.

Del Nero foi indagado sobre o assunto nesta quinta-feira, durante a convocação da Seleção para os jogos contra Costa Rica e Estados Unidos e garantiu que não tem receio de sair do país.

- Estou analisando. Eu posso ir a qualquer lugar do mundo, não tem nada que impeça a minha vida. No momento exato eu decido - afirmou ele.

Del Nero, por exemplo, saiu às pressas da Suíça antes da eleição da Fifa, não foi à Copa América do Chile, nem ao sorteio das Eliminatórias, na Rússia, e mandou um diretor da entidade à final da Libertadores, mas acredita que não houve prejuízo ao futebol brasileiro.

- Na reunião da Fifa o Brasil estava presente, inclusive votou. Diante dessa crise, tenho as prioridades. Naquele momento, entendi que era uma. Pode ser que eu esteja em outras (nos próximos jogos) - completou o dirigente.

Del Nero também se esquivou de comentar outro tema: o protesto dos árbitros na rodada do Brasileirão por causa do veto da presidente Dilma Rousseff ao repasse de direito de arena à categoria.