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Tironi no Lance!: Seleção não é arte, mas é muito eficiente

Talvez seja a hora de ajustar as expectativas como Ancelotti

imagem cameraEstêvão abriu o placar para o Brasil no Maracanã (Foto: Mauro Pimental / AFP)
Autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, esse texto não reflete necessariamente a opinião do Lance!
Dia 05/09/2025
10:30
Atualizado há 4 horas

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Dos dois jogos desta parte das Eliminatórias da Copa do Mundo, o que aconteceu nesta quinta-feira contra o Chile era o que mais importava.

Nele é que o treinador pode tirar melhores conclusões sobre desempenhos individuais. Seria uma enorme injustiça levar em conta a próxima partida contra a Bolívia, visto que será disputada a quase 5.000 metros de altitude.

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Portanto, o Chile dentro do Maracanã era adversário e ambiente perfeitos para uma avaliação. O adversário era muito fraco. Lanterna das eliminatórias, faz uma campanha vergonhosa. A chance de alguém se destacar estava posta.

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Brilho individual

Mas o Brasil teve dificuldades no primeiro tempo, não por grande resistência dos chilenos, mas porque o time foi pouco objetivo, tocou muito de lado e demonstrou pouca inspiração. As coisas começaram a clarear após o primeiro gol marcado por Estevão.

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Mas foi necessário o brilho individual de um jogador para selar a vitória tranquila. Luiz Henrique entrou e fez as jogadas dos dois outros gols marcados pela Seleção. Se alguém ganhou muitos pontos nesta partida, foi ele.

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Luiz Henrique Brasil - Seleção
Luiz Henrique jogador do Brasil durante partida contra o Chile no estádio do Maracanã pelas Eliminatórias da Copa Do Mundo de 2026 (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Ajuste de expectativas

A Seleção Brasileira que venceu por 3 a 0 não foi exatamente empolgante, combinando com o público relativamente baixo que foi ao Maracanã, 57 mil espectadores.

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Talvez seja mais um problema de expectativa do que do trabalho ainda inicial de Carlo Ancelotti. O italiano é um dos maiores treinadores do mundo, mas seus times raramente são arte pura. São organizados, mentalmente fortes, seguros defensivamente e conseguem fazer com maestria a transição veloz entre defesa e ataque.

Contra o Chile, em que pese algumas dificuldades, foi assim também.

Ancelotti tem grande possibilidade de entregar um time fortíssimo e com chance de ser campeão, mas não uma obra de arte. O torcedor brasileiro mais exigente deve ajustar expectativas.

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Eduardo Tironi escreve sua coluna no Lance! às terças e sextas-feiras. Confira abaixo mais publicações do colunista:

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