Rueda diz qual legado sua gestão deixará para o Santos e valoriza presença do clube na LIBRA

Mandatário ressalta que clube não brigou contra o rebaixamento nas duas últimas edições de Brasileirão

Rueda
Rueda falou bastante sobre o futuro do Peixe (Foto: Santos FC)

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Andres Rueda, presidente do Santos, convocou uma coletiva na tarde desta quinta-feira do CT Rei Pelé. No meio de diversas perguntas, o mandatário foi abordado sobre qual seria o seu legado para o time da Vila Belmiro. Mirando o 'copo meio cheio', o representante confirmou que a melhora da saúde financeira do clube será sua principal marca.

- Sem dúvidas, foi tirar o paciente que estava em vias de falecer na UTI. O Santos estava numa situação caótica no início de 2021, não digo fechar ou falir, mas jogadores com meses de salários atrasados, transfer ban, contas bloqueadas. Em plena pandemia. O grande legado foi tirar o clube desta situação. O Santos tem dívida? Tem. Mas é completamente administrado - disse o presidente.

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O mandatário da equipe não parou por aí! Ainda citou que melhorou a base do time e que alguns problemas de organização acabaram.

- Folha em dia, impostos em dia. O clube tinha uma crise ética e moral, a gente blindou o clube. O CT não tem ninguém aqui, só jogadores e funcionários. Antigamente era uma 25 de março, empresário prá lá e pra cá. Tomamos atitudes não muito simpáticas. Fazia oito anos que o time não tinha expressão na base, agora ganha campeonatos. O Santos voltou a revelar jogadores. A base está em outro patamar. O legado é isso. No futebol, é ter um elenco competitivo e passível de melhorar - enfatizou o presidente.

Falando sobre o futuro, a LIBRA, que definirá um novo modelo de liga para o futebol brasileiro, apareceu entre os questionamentos. O Santos, apesar de ser um dos clubes fundadores da organização, não está entre os 10 times que mais receberão com direitos de transmissão. 

Segundo Andres Rueda, o modelo seguido pela LIBRA segue as tendências de outras ligas ao redor do mundo e enxerga a distribuição dos direitos como justa.

- No nosso entendimento, essa divisão espelha bastante o que acontece lá fora. A gente tem 45% da receita dividida pelos clubes, 30% por performance e o terceiro item é 25% de audiência. O investidor que está portando esses valores ele quer rentabilizar isso. 25% é uma fatia que estaria justa. A gente tem o Flamengo e o Corinthians que possuem uma audiência maior. Cabe a gente com o passar do tempo chegar lá, e a gente vai chegar lá. O principal dessa divisão é que não exista uma diferença muito grande. Hoje, a diferença do primeiro para o último é de 14 vezes. O objetivo final desta liga é diminuir em 3 vezes e meia a diferença financeira - concluiu o presidente.

VEJA OUTRAS RESPOSTAS DO MANDATÁRIO DO SANTOS

PERIGO DE REBAIXAMENTO NAS EDIÇÕES PASSADAS DO BRASILEIRÃO

A gente não correu risco de rebaixamento em Brasileiro nenhum. No Paulista sim, mas não fomos rebaixados. Neste último, disputamos para ir para as semifinais. Ninguém tá negando que o futebol, nesses dois anos, não foi o que se esperava. O plantel do Santos é qualificado, mas a gente tem um João Paulo, Joaquim, Felipe Jonatan, Fernández, Dodi, Lucas Lima, Marcos Leonardo, Mendoza… Não é um time que a gente não possa ter esperança que vai melhorar.

META DO SANTOS PARA O BRASILEIRÃO DESTE ANO

A meta sempre tem que ser essa: O Santos entra em qualquer campeonato para ser campeão. O dia que a gente não pensar assim tem alguma coisa errada. Pode acontecer, pode não acontecer. Classificar para a Libertadores? Tá razoável diante da situação financeira do Santos. Agora, a gente não pode esquecer que o Santos está passando por uma reestruturação financeira e moral. Não dá para olharmos Palmeiras e Flamengo como inatingível, isso aqui é o Santos. A gente tem capacidade, marca e tudo que possa facilitar para colocar ali em cima.

GRANDE QUANTIDADE DE TROCAS DE TREINADOR

Esse foi um dos grandes erros da nossa gestão. Antes de assumir eu tinha essa ideia mais do que clara. Agora, quando você senta na cadeira, a ideia é que ele fique comigo até o fim do mandato. Aí não vem o resultado, é pressionado pela torcida e se deixa mexer (na permanência do técnico). Eu acredito em trabalhos de médio a longo prazo com o treinador. O clube dando suporte e dando mão de obra.

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