Após 21 anos, Palmeiras volta a enfrentar ídolo Felipão em uma disputa de mata-mata

Verdão reencontra o ex-treinador na semifinal da Libertadores diante do Athletico-PR, que tem início nesta terça, às 21h30, na Arena da Baixada

Palmeiras e Felipão
Verdão e Felipão voltam a se encontrar em um mata-mata (Montagem L!/Cesar Greco/PAL;Gustavo Oliveira/CAP)

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Em busca de mais uma final de Libertadores, a terceira consecutiva sob o comando de Abel Ferreira, o Palmeiras terá pela frente o Athletico-PR de Felipão. Esta será a primeira vez, após 21 anos, que o Verdão medirá forças com o ex-técnico e ídolo gaúcho em um mata-mata.

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A primeira vez que os dois se encontraram foi em 1995, quando Felipão comandava o Grêmio. Nas oitavas da Copa do Brasil daquele ano, um empate e uma vitória para selar a classificação da equipe gaúcha, que chegou até a final, mas perdeu para o Corinthians.

No mesmo ano, uma nova batalha entre Verdão e Tricolor Gaúcho, dessa vez na Libertadores. A rivalidade entre os times estava sendo construída de forma tão acirrada, que o primeiro jogo das quartas de final acabou em pancadaria e três expulsos, além de um placar elástico para os comandados de Felipão: 5 a 0 em casa.

Após um show de Jardel, que marcou três gols no confronto, a classificação gremista parecia garantida. Mas, no antigo Palestra Italia, o Verdão conseguiu marcar cinco gols, que levariam a decisão para os pênaltis se não fosse um novo tento do atacante, que carimbou o passaporte rumo ao título da competição.

Praticamente a mesma situação viria a se repetir em 1996, nas quartas do Campeonato Brasileiro, que possuía o formato mata-mata. No primeiro jogo, 3 a 1 para os gaúchos em pleno Palestra Italia. Já no segundo confronto, vitória alviverde por 1 a 0 e nova taça para o Tricolor do Sul.

Na semi da Copa do Brasil, porém, o Palmeiras levou a melhor. No Palestra Itália, placar confortável de 3 a 1. Rivaldo, Djalminha e Müller marcaram para os donos da casa, com Paulo Nunes descontando. No Olímpico, Cláudio colocou os paulistas com uma vantagem ainda maior, mas Jardel e Zé Alcino viraram.

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Ao final, um novo gol do ‘Cruel’ levaria a decisão para os pênaltis, mas o juiz Francisco Dacildo Mourão, por conta de uma marcação errada de impedimento do auxiliar Paulo Jorge Alves, anulou o lance. Assim, o Verdão foi à decisão e foi vice para o Cruzeiro.

E foi justamente no comando do Cabuloso que Felipão encontrou, pela última vez, o time em que foi tão feliz conquistando inúmeros títulos, incluindo uma Libertadores inédita para o Palmeiras naquele momento.

Nas quartas de final do torneio continental de 2001, empate em 3 a 3 no Palestra Italia e novo resultado de igualdade no Mineirão, desta vez por 2 a 2. Contudo, na decisão por pênaltis, o Verdão eliminou um dos ‘heróis’ da conquista de 1999 ao derrotar o time mineiro por 4 a 3.

Agora, Palmeiras e Felipão voltam a se encontrar em uma disputa de mata-mata. O primeiro jogo da semifinal da Libertadores acontece já nesta terça-feira, às 21h30, na Arena da Baixada. Saberemos em breve se ‘criatura’ ou ‘criador’ levará a melhor.

Relembre os encontros entre Palmeiras e Felipão em mata-matas:

1995 - oitavas da Copa do Brasil:

Grêmio 1 x 1 Palmeiras
Palmeiras 0 x 2 Grêmio

1995 - quartas da Libertadores:

Grêmio 5 x 0 Palmeiras
Palmeiras 5 x 1 Grêmio

1996 - quartas do Brasileirão:

Palmeiras 1 x 3 Grêmio
Grêmio 0 x 1 Palmeiras

1996 - semi da Copa do Brasil:

Palmeiras 3 x 1 Grêmio
Grêmio 2 x 1 Palmeiras

2001 - quartas da Libertadores:

Palmeiras 3 x 3 Cruzeiro
Cruzeiro 2 (3) x (4) 2 Palmeiras

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