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Vai passar? Por que acreditar na vitória sobre o Fluminense contra o Al-Hilal

Tricolor duela contra time saudita para seguir fazendo história nos Estados Unidos

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imagem cameraTime do Fluminense antes da partida contra a Inter de Milão, pelo Mundial (Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)
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Sharon Nigri Prais
Enviada especial
Dia 04/07/2025
07:30

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ORLANDO (EUA) — O Al-Hilal é o próximo desafio do Fluminense no Mundial de Clubes. Nesta sexta-feira (4), às 16h (de Brasília), no Camping World, em Orlando, as equipes disputam a vaga na semifinal. E apesar da superioridade financeira do adversário, há motivos para acreditar em uma vitória do Tricolor.

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Quem avançar neste confronto, joga contra o vencedor de Palmeiras e Chelsea, que entram em campo no mesmo dia, mas às 22h. A semifinal será no Metlife, em Nova York, no dia 8 de julho.

Elenco do Fluminense mostrou do que é capaz

Nas quatro partidas que disputou, o Flu mostrou diferentes valências importantes para uma equipe. Diante do Borussia, apresentou foco e comprometimento, mas faltou a eficiência para abrir o placar. Mesmo assim, foi uma grande apresentação para que o mundo visse a força do futebol brasileiro.

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Contra o Ulsan, o time não teve a mesma concentração e foi para o vesitário perdendo por 2 a 1 no intervalo, mas o cenário fez com que os comandados de Renato Gaúcho demonstrassem resiliência. No retorno para o segundo tempo, com Keno e Nonato em campo, o Flu buscou a virada em um momento em que a classificação escorria por entre os dedos.

Na última rodada da fase de grupos, diante do Mamelodi Sundowns, os cariocas sofreram com a pressão sul-africana, mas mostraram maturidade para saber jogar com o regulamento. A vitória faria com que avançassem na liderança, mas diante de um adversário difícil, a equipe fez o que era preciso para sair com o resultado que lhe bastava. Em outras palavras, o time "soube sofrer".

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Já no mata-mata, ao enfrentar o vice-campeão da Champions League e favorito à classificação, o Tricolor se superou novamente. Foram quase 90 minutos de intensidade que poderiam ter sido frustrados se não fossem as traves do estádio Bank of America. No entanto, mesmo se a bola entrasse, não apagaria a grande atuação do time e um fato importante para todo torcedor: Germán Cano voltou a marcar.

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Germán Cano comemora ao marcar contra a Inter de Milão nas oitavas de final do Mundial (Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

Renato Gaúcho se mostrou um estrategista

A fama de boleiro ficou para trás e agora o mundo olha para Renato Gaúcho de outra forma. Com quatro escalações diferentes em quatro jogos, o treinador demonstrou sua capacidade de variação, adaptação e liderança. Os repetidos discursos sobre confiança não são apenas palavras, sendo nítido o efeito no elenco: volantes e zagueiros confiantes para pisar na área e fazer gols, e evolução crescente dos jogadores. Além disso, a vitória sobre a Inter de Milão deu novo fôlego para seguir no Mundial.

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Nos quatro jogos, as formações mudaram porque os adversários pediam que mudassem e Renato entendeu isso. Junto com sua comissão e elenco — que tem voz nas tomadas de decisão, como afirmou o treinador em coletiva —, o Fluminense apresentou diferentes propostas de jogo sem perder sua identidade. Marcando mais alto, mais baixo, com uma linha de cinco ou de quatro, quando tem a bola, o time busca o gol com inteligência.

Jogadores em alta no Mundial

A liderança técnica do time é sem dúvidas Jhon Arias. O colombiano foi eleito o melhor do jogo em três das quatro partidas que disputou. Apesar disso, outros atletas também merecem destaque, como Ignácio, que recebeu o prêmio na única ocasião em que o camisa 21 não ganhou.

O caso do zagueiro é emblemático, assim como o de Freytes. Neste Mundial, ambos apresentaram atuações seguras. A influência de Thiago Silva (que não cometeu nenhuma falta no Mundial) é comentada por eles nas entrevistas concedidas e transparece em campo. Não à toa, o Flu está entre os primeiros nas estatísticas defensivas do Sofascore: defesa menos vazada (2); três jogos sem sofrer gols; menos grandes chances concedidas (4); e menos erros defensivos (2).

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Na ausência de Ganso (por questões estratégicas), outros atletas assumiram a responsabilidade pela criação. Martinelli, Nonato e Hércules formam uma trinca equilibrada, combativa e agressiva, contando com a entrada de Facundo Bernal para novo fôlego. Quando acionados, corresponderam à altura do exigido e dois deles já balançaram as redes.

Como Germán Cano já foi mencionado, a lista tem espaço para mais uma peça, que não é menos importante: Fábio. Aos 44 anos, o goleiro segue atuando em alto nível e sendo decisivo para o tricolor.

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Thiago Silva Fluminense Mundial Guirrassy
Thiago Silva e Guirrassy disputam bola em confronto do Fluminense contra o Borussia (Foto: Lucas Merçon/FFC)

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