Veja o ‘abismo financeiro’ que separa Fluminense e Al-Hilal, rivais no Mundial
Equipes se enfrentam na sexta-feira (4), pelas quartas de final da competição

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O Fluminense entra em campo na sexta-feira (4) e pode garantir vaga histórica nas semifinais do Mundial de Clubes. Para isso, precisará passar pelo Al-Hilal nas quartas de final, um adversário que se destaca pelo forte poder financeiro. O duelo é marcado por um "abismo financeiro" que separa a realidade das duas equipes - fator que, mais uma vez, pode não representar nada dentro de campo. Entretanto, a equipe saudita leva vantagem nos números, principalmente no valor de mercado e folha salarial.
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Com investimento do governo da Arábia Saudita, o Al-Hilal montou seu elenco ao longo dos últimos três anos com o objetivo de se tornar mais relevante esportivamente. Para isso, investiu pesado em nomes conhecidos, como Milinkovic-Savic, Koulibaly, Rúben Neves, João Cancelo, além do grupo de brasileiros, representados por Malcom, Marcos Leonardo, Renan Lodi e Kaio César. A estruturação do elenco faz com que o clube tenha a maior folha salarial fora da Europa na competição.
O Al-Hilal gasta, anualmente, 176,9 milhões de euros, ou R$ 1,13 bilhão de euros na cotação atual, com salários dos seus atletas. No total, o elenco da equipe é formado por 25 atletas, sendo 15 deles jogadores sauditas, além dos dez estrangeiros. As informações dos valores são do site Capology, especializado em finanças dos clubes e salários de jogadores.
Do outro lado, o Fluminense investe cerca de R$ 378 milhões a cada temporada para pagar seus jogadores. A diferença, no papel, do investimento em salários dos dois clubes é de R$ 752 milhões. Os sauditas gastam quase três vezes mais que a equipe brasileira a cada ano com a folha. A disparidade é maior do que o duelo entre Flu e Inter de Milão, que era de R$ 521 milhões. O duelo terminou com vitória tricolor por 2 a 0.

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Abismo no valor de mercado
Ao analisar o valor de mercado dos clubes, o Al-Hilal também leva vantagem contra o Fluminense. De acordo com a plataforma Transfermarkt, especializada na análise de mercado de clubes e atletas, o time da Arábia Saudita é avaliado em 159,7 milhões de euros, ou R$ 1 bilhão na cotação atual. A equipe fica atrás de outros brasileiros, como Botafogo, Palmeiras e Flamengo, mas permanece à frente do tricolor carioca na lista.
O Fluminense é avaliado em 89,15 milhões de euros, equivalente a R$ 574 milhões, ou pouco mais de 50% das cifras apontas ao Al-Hilal. Dos quatro brasileiros, o tricolor é que tem menor valor de mercado, mas deixou a disparidade financeira para trás quando fez jogo duro diante do Borussia Dortmund na estreia e no confronto vencido contra a Inter de Milão nas oitavas.
Ainda de acordo com o site, o jogador mais valioso do Fluminense é Jhon Arias, avaliado em 17 milhões de euros (R$ 109 milhões), enquanto o mais caro do Al-Hilal é o volante Rúben Neves, em 25 milhões de euros (R$ 161 milhões). Entretanto, o colombiano ficaria no top cinco de mais caros do elenco saudita, empatado com o Sérvio Milinkovic-Savic.
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