Quanto PSG e Inter gastaram para montar os elencos finalistas da Champions?

A final da Champions League, entre PSG e Inter de Milão, colocará frente a frente duas filosofias opostas de montagem de elenco. O confronto, neste sábado, às 16h, é também um duelo entre modelos financeiros: enquanto os franceses investiram pesado na contratação de jovens estrelas, os italianos se destacam pela eficiência e criatividade no mercado, gastando menos e aproveitando oportunidades.

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Depois de abrir mão de medalhões como Messi, Neymar e Sergio Ramos, o PSG reformulou sua estratégia, apostando em jovens com potencial de valorização. O clube francês gastou € 698,5 milhões (cerca de R$ 4,47 bilhões) na montagem do atual elenco.

Entre os principais investimentos estão:

O PSG também integrou jovens das categorias de base, como Zaïre-Emery, e contratou nomes de peso sem custos, como os goleiros Gianluigi Donnarumma e Arnau Tenas.

Ao todo, 10 jogadores do elenco têm 23 anos ou menos, reforçando a estratégia de renovação e potencial de revenda futura.

Do outro lado, a Inter de Milão construiu seu elenco com muito menos: € 191,6 milhões (aproximadamente R$ 1,23 bilhão), ou seja, gastou quase quatro vezes menos que o PSG.

Os principais investimentos foram:

Mas o grande trunfo da Inter foi a contratação de atletas sem custos, casos de Çalhanoglu, Mkhitaryan, Thuram e de Vrij. Além disso, o clube se aproveitou do fim de contrato de vários jogadores e fortaleceu o elenco, ao mesmo tempo em que enfraqueceu rivais como Milan e Roma.

Entre os jovens, destaque para Asllani e Zalewski (emprestado pela Roma), ambos com 23 anos. A base também revelou peças importantes, como o lateral Federico Dimarco.

O PSG aposta na força financeira e no talento de jovens promessas para conquistar o seu primeiro título europeu. A Inter de Milão, por sua vez, confia na experiência, na solidez defensiva e na gestão eficiente de seu elenco para buscar o tetracampeonato da Champions League.

Independentemente do resultado, a final deste sábado representa um confronto não só dentro de campo, mas também fora dele, mostrando como diferentes modelos de gestão podem levar clubes à elite do futebol europeu.

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