Dirigente da CBF comenta sobre as chances de Gerson ser convocado atuando na Rússia
De saída do Flamengo, Gerson está a caminho do Zenit

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Depois de confirmar sua mudança do Flamengo para o Zenit, na Rússia, Gerson está prestes a enfrentar uma nova realidade — e com isso, surgem dúvidas sobre sua permanência na Seleção Brasileira. Em uma conversa no Charla Podcast, Rodrigo Caetano, o diretor de seleções da CBF, falou de forma franca sobre os desafios que o meio-campista enfrentará para continuar sendo convocado por Carlo Ancelotti, especialmente atuando em um país que está isolado do cenário continental devido à guerra.
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— Existem duas competições lá: o campeonato e a copa. O ritmo de jogo é menor, e precisamos considerar se o atleta está jogando e se está se destacando. Se ele estiver jogando menos, já começa em desvantagem — disse Rodrigo Caetano — É claro que teremos que olhar com mais atenção para a Liga Russa. Mas sempre de olho no nível de desempenho dele. O jogador precisa estar no auge da sua forma física e técnica quando chega à Seleção. Não temos tempo para treiná-lo ou recuperá-lo de lesões — completou.
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Com 27 anos, Gerson deixou oficialmente o Flamengo nesta semana, após o Zenit pagar à vista a multa rescisória de 25 milhões de euros (R$ 160 milhões). O valor foi depositado diretamente na conta do clube carioca na última terça-feira (1), poucas horas depois da equipe retornar ao Rio de Janeiro, após a eliminação no Mundial de Clubes. O Al-Nassr também estava interessado, mas os russos aceleraram o processo para garantir o reforço.
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Gerson chegou ao Flamengo em 2019 e se tornou uma peça fundamental em uma das eras mais vitoriosas da história do clube. Em sua primeira passagem, conquistou a Libertadores e o Brasileirão em 2019, e repetiu o título nacional em 2020. Após uma temporada no Olympique de Marselha, voltou ao Rubro-Negro em 2023 e novamente levantou troféus: Copa do Brasil (2024) e Supercopa do Brasil (2025). No total, ele disputou 253 partidas, marcou 19 gols e deu 34 assistências pelo Rubro-negro carioca.

Pela Seleção Brasileira, o volante estreou em 2021 sob o comando de Tite. Tem 14 partidas e um gol marcado, no empate em 1 a 1 com o Uruguai, em novembro de 2024, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Nas duas primeiras partidas de Ancelotti à frente da Seleção, Gerson foi titular contra o Equador e reserva contra o Paraguai.
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Apesar do histórico positivo, Gerson entra em um cenário delicado. Nos últimos anos, atletas que atuam na Rússia têm perdido espaço na Seleção, como Luiz Henrique, ex-Botafogo e eleito Rei da América em 2024, que não foi mais chamado após sua transferência ao próprio Zenit.
Agora, Gerson vive a expectativa pela convocação de setembro, quando o Brasil enfrenta Chile e Bolívia pelas Eliminatórias. A atuação de Ancelotti e sua comissão técnica será determinante para saber se o “Coringa” ainda terá lugar no time verde e amarelo.
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