Em despedida, Paquetá revela: ‘Estou com medo de deixar o Flamengo’

Jogador, que vai defender o Milan, da Itália, na próxima temporada, vai fazer o último jogo com a camisa rubro-negra neste sábado, no Maracanã, contra o Atlético-PR, às 19h, 

Lucas Paquetá concede coletiva de despedida do Flamengo
Paquetá, durante coletiva no Ninho do Urubu (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

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Às vésperas da despedida do Flamengo, Lucas Paquetá admitiu, em entrevista coletiva no Ninho do Urubu, que tem receio em deixar o clube. O jogador fará seu último jogo neste sábado, contra o Atlético-PR, no Maracanã. Mais de 60 mil ingressos já foram vendidos.

- Conversei com minha esposa e minha mãe que estou com medo de deixar o Flamengo, uma sensação que nunca vivi. Tenho amor a essa camisa e sempre fui feliz jogando aqui. Saio com aquela dorzinha de deixar a minha casa. Sabe? Mas com a certeza de que um dia voltarei - afirmou.

Aos 21 anos, Paquetá será jogador do Milan a partir de janeiro. Ele foi comprado por 35 milhões de euros. Durante a entrevista, o jogador agradeceu ao clube diversas vezes e relembrou o gol perdido contra o Palmeiras, que poderia ter mudado a história do Campeonato Brasileiro - caso o time rubro-negro vencesse o Verdão, ficaria apenas um ponto atrás do líder.

- No dia seguinte ao lance do Palmeiras, não saí do quarto. É difícil, dói, fico triste, uma bola que podia mudar o campeonato. Mas também quantas bolas que eu teria chutado para outro lugar e entraram? Procurei me aperfeiçoar depois e acredito nos planos de Deus.

Veja outras aspas:

Lembranças do Flamengo

- São lembranças muito boas do meu primeiro dia entrando no CT para fazer teste com o professor Mauro Felix. E toda uma história construída minha, da minha família, um Flamengo diferente, que também engrandeceu, e eu vou levar no meu coração.

Momento mais marcante

- Acho que a final da Sul-Americana foi um jogo muito marcante para mim. Não ficamos com o título, mas assumi uma titularidade, acho que fui bem, a torcida apoiou do início ao fim.

Itália

- Conversei com o Juan sobre a Itália, conversei com o Kaká, eles me passaram algumas coisas. Devo ir agora em dezembro para resolver últimos detalhes. Até agora só aprendi o grazzie. Mas vou aprendendo o italiano aos poucos.

Maracanã

- Não me preocupo com chorar ou não. Apenas em viver o dia de amanhã da melhor maneira possível. Dar o meu melhor, fazer a alegria da torcida e agradecer muito.

Promessa

- Sempre fui tachado como a promessa, o bom fruto, e o tempo foi passando. E sempre tive base na minha família, no meu pai, minha mãe, e aqui no clube o Noval apostou em mim, mesmo com a demora para maturar. Foi muito sacrifício, mas nada foi em vão.

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