Vítor Pereira fala em ‘falta de sorte’ no calendário e explica entrada de Mantuan: ‘Quis dar profundidade’

Nos três clássicos que disputou na fase de grupos do Paulistão, Timão foi derrotado em todos

Vítor Pereira e comissão técnica - Palmeiras x Corinthians
Vítor Pereira e sua comissão técnica durante o Dérbi contra o Palmeiras (Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)

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Após a derrota no Dérbi para o Palmeiras, o Corinthians encerrou a fase de grupos do Paulistão sem nenhuma vitória em clássicos. O alvinegro paulista perdeu para os três grandes rivais, e em duas ocasiões sob o comando de Vítor Pereira.

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Na visão do português, o tempo que ele teve para trabalhar com o elenco do Timão pode ser uma das razões pelo péssimo aproveitamento nos 'jogos grandes' da competição. O treinador também se mostrou insatisfeito com o jovem árbitro Matheus Delgado Candançan.

- Foram dois clássicos jogados, um com três dias de trabalho, e outro com duas semanas de trabalho, contra um clube que tem dois anos de trabalho. Não faço milagres, não tenho uma varinha mágica. Hoje tivemos um adversário mais forte, agressivo, mais agressivo que a Ponte Preta. O árbitro deixou que a agressividade tivesse no limite. Na segunda parte tivemos mais paciência. Não vi o Palmeiras no segundo tempo da mesma forma. O que decidiu o jogo foi uma falta, que para mim não foi falta, fora da área, que resultou no escanteio do gol - disse.

Vítor Pereira também comentou sobre a tabela do Paulistão, que colocou em suas primeiras três partidas, dois clássicos. Ainda, declarou ser injusta a comparação com Abel Ferreira, que dirige o Palmeiras há quase dois anos.

- Pegamos em duas semanas, dois clássicos. Não fui muito feliz no calendário. Estamos a comparar um trabalho de dois anos do Abel com duas semanas do Vítor Pereira. Com duas semanas, é impossível preparar uma equipe para jogar a alto nível. Há que ter os pés firmes na terra. São vocês que criam as expectativas - ponderou.

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Um dos aspectos que chamou a atenção no Dérbi foi a opção de Vítor em colocar Gustavo Mantuan, um jogador de beirada que pode atuar como centroavante, na lateral-direita, no lugar de Fagner, que sentiu um desconforto e pediu para ser substituído.

- Quando temos que arriscar um pouco, naturalmente temos que variar, tentando criar diferentes dificuldades ao adversário. A lesão do Fabio Santos e Bruno Melo nos limitou no lado esquerdo. O único disponível é o Piton. O Fagner, pelo lado direito, sentiu uma fadiga muscular, ele próprio falou do desconforto. Com a entrada do Mantuan, quis dar profundidade naquele lado. Adson gosta de jogar por dentro, e criou problemas. Queríamos ir a procura do resultado - concluiu.

Agora, o Corinthians se prepara o duelo de domingo (20), contra o já rebaixado Novorizontino, fora de casa, às 16h, pela rodada final do Paulistão.

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