Título da Copa do Brasil pode ser cereja do bolo e alívio aos cofres do Corinthians

Conquista superará estimativa esportiva e financeira do Timão para 2022

Cássio e Duílio - Corinthians
Duílio abraça Cássio após classificação do Corinthians à final da Copa do Brasil (Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians)

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Além da conquista esportiva, o Corinthians pode ter um grande afago financeiro caso seja campeão da Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira (19). O título renderá R$ 60 milhões ao clube.

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Somando os R$ 16,8 milhões já embolsados com as classificações nas fases anteriores, o Timão pode terminar o torneio com R$ 76,8 mi arrecadados. A quantia é pouco mais de 15 vezes maior do que o estimado no balanço financeiro no início do ano. A perspectiva é que o clube alvinegro chegasse até às oitavas de final da competição, embolsando assim R$ 4,9 milhões.

Até mesmo o vice-campeonato renderá financeiramente muito mais do que os corintianos esperavam. A campanha de segundo colocado renderá ao time em questão R$ 25 milhões. No caso do Corinthians, isso totalizaria R$ 41,8 milhões, aproximadamente oito vezes mais do que as perspectivas.

Superar as expectativas financeiras significa ter ido além no desempenho esportivo, colocando a cereja do bolo nos planos da direção corintiana. Desde que a atual administração assumiu o clube, em janeiro do ano passado, a ideia era reestruturar o modelo de gestão, que foi pego com quase R$ 1 bilhão em dívidas, sendo mais da metade em curto prazo.

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Até aqui, o Timão tem ‘equilibrado os pratos’ e apresentado superávit financeiro em todos os semestres. Porém, o endividamento pouco diminuiu e hoje se encontra em torno de R$ 920 milhões. A ideia é que até o fim do mandato atual, o presidente Duílio Monteiro Alves entregue o clube com a menor quantia possível, mas não zerado.

De toda forma, internamente a gestão é tratada como um sucesso, tanto no campo administrativo, quanto esportivo, principalmente se coroada com o título da Copa do Brasil. Os primeiros seis meses foram de contenção total de despesas, seguido de contratações a custo zero, que não oneraram os cofres do clube, mas inflaram a folha salarial, que teve que passar por um processo de ‘pente fino’, com atletas sendo emprestados ou até mesmo negociados sem custos antes do fim do contrato.

A ideia da atual gestão do Corinthians sempre foi manter o time competitivo, mas sem fazer loucuras com as finanças. Para isso, a parceria com a Falconi, empresa de consultoria contratada nos primeiros meses da gestão, foi fundamental. Os representantes da parceira são tratados como uma espécie de ‘gurus’ dos responsáveis pela parte financeira corintiana.

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