Futuro de Wesley no São Paulo será discutido após duelo com o Grêmio

Volante fez acordo com empresário para não ouvir propostas ou pensar em 2017 antes de ajudar o Tricolor a escapar do rebaixamento. Clube conta com o camisa 11

Wesley encara a marcação de Wellington em treino
(Foto: Bruno Ulivieri / Raw Image)

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A torcida ainda tem vaiado Wesley com força nos jogos do São Paulo no Morumbi. O prestígio do volante, porém, tem crescido internamente. A postura nos últimos meses deixou boas impressões na comissão técnica e na diretoria, como o fato do camisa 11 ter pedido aos empresários que não tratassem de seu futuro antes do Tricolor estar seguro no Campeonato Brasileiro.

No meio do ano, quando andava em baixa e foi agredido por torcedores na invasão ao CT da Barra Funda, Wesley era um dos mais cotados para integrar uma lista de "dispensáveis" no elenco são-paulino. A reação do meio-campista acabou surpreendendo a todos no clube: mais dedicação nos treinos, liderança com os mais novos e um aliado de Ricardo Gomes em campo.

O técnico é um dos mais animados com a forma como Wesley reagiu após um episódio delicado, principalmente quando a reação é comparada à de Michel Bastos, já fora dos planos do Tricolor. Com o volante é diferente. O clube conta com ele para 2017 como uma peça experiente para lidar com um grupo que terá jovens atletas como principais esperanças.

Wesley também acredita que pode ser importante no São Paulo. Apostou que poderia dar a volta por cima e pediu a colaboração até dos empresários para se manter focado. A ideia era ficar blindado de qualquer procura de outras equipes até que a equipe não tivesse mais chances de ser rebaixada. Os riscos estão praticamente eliminados com 45 pontos, mas o volante ainda pede mais tempo, até o duelo de quinta-feira, às 19h30, no Morumbi.

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