Verdão empata com o Santos, se isola na ponta e vê rival entrar no G4

Palmeiras abriu o placar com colombiano, mas sofreu com lesões de Moisés e do próprio Mina e acabou levando o empate dos pés de Gabigol

Mina fez o gol que abriu o placar no Allianz 
(foto:Mauro Horita/LANCE!Press)

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Palmeiras e Santos seguem sendo inimigos íntimos. Se não bastasse a rivalidade aflorada pelos confrontos recentes, os dois ainda estão brigando pelas primeiras posições do Brasileirão. No jogo obviamente tenso desta terça-feira, que quebrou o recorde de público no Allianz Parque (40.035 pagantes), o empate por 1 a 1 acabou com os 100% dos alviverdes como mandantes no torneio, mas manteve o time na liderança isolada, com 29 pontos, um a mais que o vice-líder Corinthians. O Peixe ficou em quarto, com 23.

O clássico começou bem antes do apito inicial. O mistério envolvendo Moisés e Tchê Tchê terminou com os dois escalados como titulares do Palmeiras, algo que durou só 12 minutos. Moisés foi traído por sua coxa direita e Arouca o substituiu.

O grandalhão Yerry Mina já havia marcado de cabeça e o Verdão parecia caminhar para ampliar a vantagem. Na arquibancada, a torcida se dedicava ferozmente a estourar os tímpanos do Santos. No campo, a marcação sob pressão dava resultado. Mas a troca mudou o jogo.

Não que o Peixe tenha passado a pressionar o adversário, até porque Lucas Lima aparecia pouco, mas os donos da casa pararam de criar. Ao optar por Arouca, um volante de marcação, Cuca acabou abdicando de molestar a defesa rival.

A lesão de Mina, no fim do primeiro tempo, forçou o Palmeiras a gastar mais uma substituição, com Edu Dracena. A última cartada poderia ser Cleiton Xavier, para resolver o problema da criação, mas a irritação do técnico com Barrios falou mais alto. Quando o (re)estreante Leandro Pereira entrou no lugar do paraguaio, o Santos acabara de empatar.

O chute de Gabigol, que desviou em Vitor Hugo e enganou Prass aos dez minutos da etapa final, foi uma injeção de ânimo para o Alvinegro. A entrada do bom Copete no lugar de Vitor Bueno ampliou a força ofensiva do time, que passou a incomodar.

Eram 33 minutos quando Lucas Lima e Victor Ferraz fizeram boa jogada e Thiago Maia teve quase um pênalti para cobrar, mas isolou. Antes, os palmeirenses queriam a marcação de um pênalti de fato, em bola que bateu no braço de Zeca.

O jogo seguiu tenso até o fim, incluindo uma pequena confusão generalizada que começou com Gabigol e Dudu, mas o placar não foi mais modificado.

Cuca, cujas substituições não foram boas como têm sido ultimamente, não ostenta mais aproveitamento perfeito no Allianz Parque. Agora são nove partidas, com oito vitórias e o empate desta terça-feira. São 23 gols pró e apenas dois sofridos. O Santos já visitou a arena cinco vezes, com três derrotas e dois empates, justamente nos últimos dois encontros.

PALMEIRAS 1 X 1 SANTOS
Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Data-Hora: 12/7/2016 - 20h30
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (FIFA-GO)
Auxiliares: Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (FIFA-SP) e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP)
Público/renda: 40.035 pagantes/R$ 2.847.298,80
Cartões amarelos: Arouca, Moisés e Erik (PAL), Gabigol e Zeca (SAN)
Cartões vermelhos: -
Gols: Mina (6'/1ºT) (1-0) e Gabigol (10'/2ºT) (1-1)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Mina (Edu Dracena, aos 48'/1ºT), Vitor Hugo e Zé Roberto; Matheus Sales, Tchê Tchê e Moisés (Arouca, aos 12'/1ºT); Erik, Dudu e Lucas Barrios (Leandro Pereira, aos 12/2ºT). Técnico: Cuca.

SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia, Renato, Vitor Bueno (Copete, aos 17/2ºT) e Lucas Lima; Gabigol (Yuri, aos 47'/2ºT) e Rodrigão (Joel, aos 48/2ºT). Técnico: Dorival Júnior.

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