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Os amigos conversam no bar: “Mas esse Sport não aguenta”. O outro concorda. “E o Grêmio também não tem fôlego”. Eles olham a tabela. “Dá para acreditar no Flu? E no Corinthians, que não tem mais aquele elenco todo?”. A verdade é que, do Palmeiras, o sétimo, para cima, dá para acreditar, sim, em todos. Principalmente no líder embalado Galo.
O Atlético-MG igualou a mesma pontuação que o bicampeão Cruzeiro conseguiu em 13 rodadas no ano passado: 29 pontos. Foi a sexta vitória consecutiva do ótimo time de Levir Culpi, marca que os mineiros ainda não tinham atingido em 2015. A melhor série, de quatro triunfos, aconteceu em março. Nem mesmo a Raposa embalou seis vitórias seguidas em 2014: chegou a cinco, na arrancada final para a conquista do título, da 33ª até a 37ª rodada.
O atual campeão da Copa do Brasil, quinto colocado no Brasileirão do ano passado, não é uma máquina. Não há máquinas neste campeonato. Mas tem força, time e elenco para seguir na pegada de quem sonha com a taça que não leva desde 1971.
(Galo bateu a Ponte no sábado e segue na liderança)
Os outros, também embalados, caçam o Galo. E podem sonhar. Desde que perdeu para o Palmeiras, em São Paulo, há um mês, o Flu só sobe: são cinco vitórias (Ponte, Goiás, Santos, Cruzeiro e Atlético-PR) e um empate fora de casa (São Paulo). É um vice-líder que surpreende demais.
O Corinthians não perde desde o tropeço para o Santos, em 20 de junho. Venceu Flamengo, Atlético-PR, Ponte, Figueira e só empatou, sem sofrer gols, com o Goiás. É hoje o dono da melhor defesa (oito).
O Grêmio venceu seis dos últimos sete jogos. O São Paulo reagiu após a crise. O Verdão quase engatou a quinta vitória seguida, mas foi castigado no fim. Um justo empate num dos melhores jogos do BR. O Sport não perde em casa.
Na zona da degola, segue o calvário de Coritiba, Vasco e Joinville. O Peixe respirou no sábado, mas voltou para a “confusão” com a vitória do Avaí no fechamento da rodada. O Brasileirão está quente!
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