Saiba quais são os top 100 do Costa do Sauípe Open, que começa nesta segunda
Argentino Mariano Navone (84º) é o principal favorito

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Depois de 14 anos, um dos principais destinos turísticos do país está de volta, a partir desta segunda-feira (20), ao calendário da ATP. O Costa do Sauipe Open, um Challenger 125, com premiação de US$ 200 mil, acontece no mesmo local onde, de 2001 a 2011, alguns principais tenistas da história entraram em ação.
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A primeira edição do torneio traz 4 top 100, disputada no saibro, com destaque para o argentino Mariano Navone (84º, ex-29º do mundo), principal favorito no torneio baiano. Completam o quarteto de melhor ranking do Costa do Sauipe Open seus compatriotas Juan Manuel Cerundolo (87º) e Thiago Tirante (100º), além do americano Emilio Nava (93º).
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Aos 24 anos, Navone não tem títulos de ATP no currículo, tendo sido derrotado nas duas finais desse nível que disputou, ambas ano passado. A primeira delas foi no Rio Open, e a segunda, em Bucareste. No torneio no Jockey Club, em 2024, o argentino foi o algoz de João Fonseca nas quartas de final. Em 2025, o brasileiro deu o troco, no ATP 250 de Buenos Aires, também nas quartas, quando salvou dois match-points (vídeo abaixo). No Sauipe, o 'hermano' tenta interromper a sequência de cinco derrotas seguidas: nas oitavas de final de Winston Salem e nas estreias do US Open, Hangzhou, Tóquio (qualifyiing) e Masters 1000 de Xangai.
Cerundolo, por sua vez, tem 23 anos e um ATP no currículo: em Córdoba, na Argentina, em 2021. Neste ano, o 87º disputou outra final desse nível de torneio, perdendo o troféu de Gstaad, na Suíça, para o cazaque Alexander Bublik. Em julho, o argentino foi superado por Navone na decisão do Challenger de Braunschweig, na Alemanha.
Já Nava, também de 23 anos, soma quatro troféus de Challengers em 2025. Um deles com triunfo sobre o cearense Thiago Monteiro na final: em Assunção, no Paraguai, em março. No mesmo mês, triunfou em Concepción, no Chile, e, em abril, em Sarasota, nos EUA. Sua mais recente conquista nesse nível foi em setembro, em Villa Maria, na Argentina.
Derrotado por João Fonseca na terceira e última rodada do qualifying do Aberto da Austrália, em janeiro, Tirante, de 24 anos, chegou a quatro finais de Challengers na temporada: foi campeão em Córdoba, na Argentina, e em Szczecin, na Polônia, e vice em Trieste, na Itália, e em Cancún, no México.
Sexteto brasileiro no Sauípe
O Costa do Sauipe Open tem seis brasileiros na chave principal. Com destaque para Thiago Monteiro, de 31 anos, número 176 e ex-61 do mundo (em 2022). Seu rival na estreia é o boliviano Juan Carlos Angelo (239º).
Goiano de apenas 16 anos, Luis Guto Miguel é um dos convidados da organização e terá pela frente um qualifier na estreia.
O paulista Gustavo Heide (323º, de 23 anos) também ganhou wild card e mede forças contra o argentino Federico Gomez (203º) na rodada inaugural.
Número 208 do mundo, o pernambucano João Lucas Reis, de 25 anos, campeão do Challenger de Santa Fé, na Argentina, em junho, tem como primeiro rival Santiago Taverna (232º), compatriota de Cerundolo e de Navone.
Pedro Boscardin (363º, de 22 anos), de Santa Catarina, estreia contra o argentino Juan Pablo Ficovich (152º).
O paulista João Eduardo Schiessl (564º, de 21 anos) precisa derrotar o experiente boliviano Hugo Dellien (129º e ex-64 do mundo), de 32 anos) para chegar à segunda rodada.

Presidente da CBT celebra retorno à Costa do Sauípe
Em entrevista ao Lance!, durante o Rio Ladies Open, semana passada, Alexandre Farias, presidente da Confederação Brasileira de Tênis, destacou o retorno do Sauípe ao calendário da ATP:
- É um saudosismo, porque fui alguns ao Brasil Open no Sauípe, um ambiente maravilhoso. E, depois, por uma questão de crise, não vou nem falar de tênis, mas questão econômica, os hotéis caíram um pouco. Agora está sendo reoxigenado, e acredito que podemos edificar, no futuro, algumas semanas de grandes torneios no Sauipe. Estrutura tem para isso, é um ambiente perfeito, não querendo fazer uma relação, mas por que não pensarmos no Sauipe como Antália, na Turquia, um resort com 52 quadras, onde há semanas e semanas de torneios futures no ano? Então, por que a gente não pode transformar, com parcerias público-privadas, talvez num futuro não muito distante, Sauípe em algo parecido com Antália?
Balanço positivo do atual momento do tênis no país
Farias também celebrou a fase atual do tênis brasileiro:
- Honestamente, acho que a gente está vivendo um dos melhores momentos do tênis brasileiro. Sem fazer análises mais criteriosas sobre o passado, porque nós sempre tivemos bons e grandes tenistas.
Mas a gente tem um volume muito grande de jovens atletas, tanto no masculino, quanto no feminino. E nós temos ainda uma satisfação de ter um João (Fonseca) puxando no masculino e a Bia (Haddad Maia) no feminino. Um exemplo foi o Rio Ladies Open, onde batemos, acredito, o recorde de atletas femininas na chave principal de um WTA: nove. Isso é fantástico, principalmente para o tênis feminino. A gente está muito satisfeito. Acho que o volume de torneios que a gente tem no Brasil hoje é considerável. Outubro, por exemplo, está repleto de grandes torneios. Dois WTA 125 seguidos. Depois do Rio, tem o WTA 125 de Florianópolis. E, em novembro, temos outros torneios, tanto no WTA M15, WTA W15, WTA M25 e WTA W35. Então isso é fantástico e faz parte desse bom momento. Eu acho que a CBT tem apoiado muito a realização desses torneios e assim vai continuar aí na nossa gestão.
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