Brasileiras são desclassificadas, e país fica sem medalha em prova do atletismo que tinha pódio garantido

Jerusa Geber e Thalita Simplício ficaram sem medalha devido a problemas com cordas-guia

Thalita Simplicio - Paralimpíadas
Thalita Simplício foi uma das finalistas brasileiras que teve problemas com as cordas-guia (Foto: Ale Cabral/CPB)

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O atletismo brasileiro viveu uma grande frustração nesta terça-feira nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Finalistas nos 100m da categoria T11, para deficientes visuais, Jerusa Geber quanto Thalita Simplício acabaram desclassificadas por causa de problemas com as cordas-guia, e o país ficou distante da sonhada dobradinha.

Jerusa, uma das favoritas, arrebentou a fita que a ligava ao guia Gabriel dos Santos e ficou fora. Os dois pararam na pista ainda nos metros iniciais. Recordista mundial da prova, a brasileira chorou muito com a eliminação.

Thalita concluiu a prova em terceiro, com o tempo de 12s18. A arbitragem, porém, alegou que os dois soltaram a fita antes da chegada. Na classe T11, as atletas são totalmente cegas, correm com vendas e a presença do guia é obrigatória até cruzar a linha de chegada.

A medalha de ouro ficou com a venezuelana Linda Perez Lopez, com 12s05. Foi seu melhor tempo da vida, mas longe do recorde de Jerusa, 11s85. A prata foi para a chinesa Cuiqing Liu, com 12s15.

A tristeza foi amenizada com Jardênia Barbosa da Silva nos 400m T20. A brasileira, de apenas 17 anos, conquistou o bronze ao cravar 57s43. O ouro ficou com a americana Breanna Clark (55s18) e a prata foi da ucraniana Yuliiia Shuliar (56s18).

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