Guardiola entende críticas de Klopp ao Mundial de Clubes e justifica argumento
Treinador do Manchester City dá apoio ao ex-rival

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O técnico Pep Guardiola, do Manchester City, saiu em defesa de Jürgen Klopp após as críticas do ex-treinador do Liverpool ao Mundial de Clubes. Agora atuando como diretor global da Red Bull no futebol, Klopp classificou o torneio como "inútil" e a "pior ideia já implementada" no futebol.
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Guardiola, que travou intensos duelos com Klopp durante os oito anos de rivalidade na Premier League, afirmou compreender a visão do alemão, especialmente no que diz respeito ao calendário sobrecarregado do futebol europeu.
- Briguei bastante com Jürgen (Klopp), em várias ocasiões. Entendo de onde vem essa ideia. Conversamos sobre isso em reuniões da Uefa, discutimos o calendário da Premier League e como melhorar a qualidade do futebol. Isso passa por dar mais descanso aos jogadores e técnicos - disse Guardiola.
Mesmo defendendo o direito de crítica do ex-rival, Guardiola também ressaltou que técnicos apenas seguem as decisões impostas por federações e entidades como Fifa, Uefa ou ligas nacionais:
- Nós não organizamos as competições. Seguimos as regras. E, uma vez que estamos aqui, temos orgulho disso - explicou o espanhol.
Guardiola também rebateu críticos que apontam o torneio como um fardo apenas para os clubes participantes. Segundo ele, muitos que hoje se opõem à competição, mudariam de opinião caso estivessem nos Estados Unidos disputando o torneio.
- Muitas equipes reclamam porque não estão aqui. Se estivessem, com seus torcedores e imprensa, estariam felizes. É claro que não é a situação ideal. Gostaria de ter dois meses para me preparar? Sim. Estar descansado para a próxima temporada? Sim. Mas é o que temos. Fizemos por merecer estar aqui, então vamos dar o nosso melhor - declarou o treinador.

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Preocupações com o calendário do Manchester City
Mesmo otimista, Guardiola admitiu preocupação com os efeitos a longo prazo da temporada encurtada, mencionando que o acúmulo de jogos pode trazer consequências em meses decisivos do calendário:
- Tento não pensar nisso, senão fico ansioso. Quero aproveitar os dias aqui e as boas vibrações da competição. Mas talvez, em novembro, dezembro ou janeiro, estejamos exaustos e o Mundial nos destrua. Não sei, é a primeira vez que vivemos isso - finalizou.
A fala vem em meio às críticas de outros treinadores europeus, como Thomas Tuchel, que apontou uma vantagem para Liverpool e Arsenal, por não estarem no torneio e poderem se preparar com mais calma para a próxima temporada.
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