Decisivo no Mundial, Messi tenta impor novo vexame ao PSG após oito anos
Argentino é o maior responsável pela classificação do time da Flórida

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Neste domingo (29), o Inter Miami enfrenta o Paris Saint-Germain no estádio Mercedes-Benz, em Atlanta, pelas oitavas de final do Mundial de Clubes, naquele que promete ser o confronto mais marcante da jovem história do clube norte-americano. Fundado em 2018, o Inter confia em Lionel Messi para superar o PSG — um adversário que o craque argentino conhece profundamente e contra o qual já protagonizou uma das reviravoltas mais memoráveis do futebol europeu.
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O reencontro entre Messi e o clube parisiense é carregado de memórias felizes para alguns jogadores do Inter Miami e doloroso para os torcedores do time francês, que não esquecem o 6 a 1 aplicado pelo Barcelona sobre o PSG nas oitavas de final da Liga dos Campeões em 2017.
Vários dos personagens daquela noite histórica estarão em campo novamente neste domingo, ainda que em papéis diferentes. Além de Messi, Suárez (que marcou um gol) e Busquets, foram titulares do Barcelona naquela remontada e hoje defendem o Inter Miami. Na ocasião, o time espanhol, comandado por Luis Enrique, hoje técnico do PSG, conseguiu reverter uma desvantagem de quatro gols, com uma atuação memorável no Camp Nou.
Javier Mascherano, um dos zagueiros do Barça em 2017, é agora o técnico da equipe americana. Do lado do PSG, o técnico Luis Enrique reencontra Messi e seus ex-comandados, agora como adversário, enquanto Marquinhos, o único jogador remanescente do PSG daquela fatídica derrota, segue como pilar da defesa parisiense. Jordi Alba, que estava no banco do Barça em 2017, também faz parte do elenco do Inter Miami, aumentando ainda mais a carga simbólica do confronto.
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Anos mais tarde, os caminhos de Messi e PSG se cruzaram quando o argentino escolheu o time francês após sair do Barcelona. Entre 2021 e 2023, foram 75 partidas com a camisa do clube francês, 32 gols e 35 assistências, além de dois títulos do Campeonato Francês e uma Supercopa da França.
Apesar dos números expressivos, a relação entre o craque e a torcida parisiense se desgastou com o tempo. As expectativas criadas com o trio Messi, Neymar e Mbappé não foram totalmente correspondidas nas competições europeias, e o clima azedou especialmente após a conquista da Copa do Mundo do Catar em 2022, vencida por Messi diante da própria França, nos pênaltis. Ao fim de seu contrato, em julho de 2023, o argentino optou por não renovar e seguiu para o Inter Miami, buscando um novo capítulo para sua carreira.
No Mundial de Clubes, Messi tem mostrado que continua sendo decisivo. Em três jogos, todos como titular, ele marcou um gol, acertou 4 das 9 finalizações que tentou no alvo e liderou o time em criatividade com cinco passes decisivos e duas grandes chances criadas. Além disso, soma 10 dribles certos com 71% de aproveitamento, um índice alto para a competição, e um acerto de 81% nos passes. Mesmo com 38 anos, também se destaca defensivamente: já são quatro desarmes, seis faltas sofridas e 56% de sucesso nos duelos disputados.
Os números de Messi colocam o camisa 10 entre os líderes de diversas estatísticas no Mundial. Ele aparece no top 3 em dribles certos (10), ao lado de nomes como Olise e Doué, e figura entre os principais em finalizações e passes decisivos, superando até alguns meio-campistas especializados em construção de jogadas. Sua presença entre os líderes de desarmes e duelos vencidos mostra sua entrega para um time que depende totalmente da atuação do argentino. Resta saber se neste domingo, Messi será mais uma vez decisivo e continuará fazendo história com o Inter Miami.

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