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Bernardinho analisa ausência de Bruninho e mudança de liderança na seleção de vôlei

Treinador falou sobre a renovação da equipe

Técnico Bernardinho no treino da Seleção Brasileira masculina de vôlei (foto: Kauhan Fiaux)
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Rio de Janeiro (RJ)
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Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionados porMarcelo Velloso,
Dia 29/05/2025
22:05
Atualizado há 18 horas

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A Seleção Brasileira Masculina de Vôlei estreia na Liga das Nações contra o Irã, no dia 11 de junho, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Na convocação, o veterano Bruninho ficou fora da lista final das primeiras rodadas da fase de grupos da competição. Treinador da equipe nacional, Bernardinho comentou a ausência do capitão do time e o processo de renovação da seleção.

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➡️ Bruninho fala sobre saída da Seleção de vôlei: ‘Focado em outros projetos’

Pouca experiência?

Em entrevista coletiva na Escola de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro, Bernardinho comentou sobre a renovação da Seleção. Para o treinador, a expectativa é de pouca experiência, mas ele acredita no processo e na evolução dos novos convocados.

— Pouca experiência. Lidar com expectativas. Porque tem jogadores de potencial, mas tem pouca vivência, tem pouco tempo de quadra, pouco tempo de voo. Como se fala no cenário internacional, que é um cenário diferente da sua vida, eles vão ter que aprender a lidar com isso. Então, a renovação, ela não pode ser uma revolução. Em números, se a gente olhar em relação a Paris no último ciclo, de 14, 10 ou 11 tem um pouco de rodagem. Então, é quase uma revolução com esses números — disse, acrescentando:

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— E eu acho que a renovação tem que ser um processo. Traz duas, três peças novas, mas tem uma base. Como foi feito há algum tempo, porque lá atrás, a seleção mais vitoriosa, aí para o Nauber, Giovanna, se tem Murilo, Tande, aí você vai ter um processo. Então a geração do Murilo vai entrando aqui, depois a geração do Bruno e do Lucão vai entrando. Isso requer tempo, trabalho, conhecimento, vivência, entender a pressão, entender o cenário internacional. Alguns vão jogar lá fora, pouca gente dos nossos jogadores jogam lá fora, o que é uma cobrança grande para ser um estrangeiro lá fora. E muitos dos nossos daquela geração foram jogar lá fora, foram se testar lá. Isso é importante também para a seleção. Então, é uma renovação — afirmou Bernardinho.

Bernardinho comanda preparação do Brasil para a VNL
Bernardinho comanda preparação do Brasil para a VNL (Foto: Divulgação / Volleyball World)

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Nova liderança

Sem a presença de Bruninho, Bernardinho foi questionado sobre o levantador e capitão, que também é seu filho. Além disso, o treinador da Seleção comentou sobre quem será líder da equipe.

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— Eu tenho alguns nomes, até pela experiência. Mas vamos ver durante o dia a dia. Durante o nó de pressão, para quem o grupo olha quando está em dificuldade? Para quem ele se reporta? Quem é que vai chegar e pleitear e dizer: 'Deixa comigo que eu vou assumir a história aqui' — afirmou o treinador sobre o novo capitão, que seguiu ao falar sobre Bruninho.

— Tive grandes capitães, mas ele (Bruninho) foi o menos talentoso de todos eles. Foi o mais vitorioso porque ele liderava o grupo e fazia com que acontecesse como líder. E não é dito por mim, é dito por todos os treinadores que ele teve. Que falta o Bruno me faz na quadra? É a liderança. E é dele. E o dia que ele quiser ser treinador, ele vai ser o melhor treinador que nós já tivemos. Pode ter certeza disso — completou.

Bernardinho e Bruninho - Seleção Brasileira de Vôlei
Bernardinho e Bruninho pela Seleção Brasileira de Vôlei (Foto: Juan Mabromata/AFP)

Hashtag de proteção

Com novos jogadores, o treinador da Seleção Brasileira de Vôlei comentou sobre as redes sociais e como tem receio que os comentários negativos afetem o desempenho deles. Além disso, Bernardinho quer ser responsabilizado por tudo durante as partidas e blindar os atletas.

— Tem a hashtag de proteção. Tenho muito receio das mídias sociais hoje. Como elas atuam e como isso impacta. A minha grande questão é como lidar com elas. Ninguém vai impedir ninguém de nada, mas como lidar com elas? Eu já vi muitas crises emocionais em função disso, especificamente, dos haters, de comentários etc. Então, eu tenho uma hashtag de proteção, a hashtag é "#ACulpaÉdoBernardinho". Em última instância, a responsabilidade é minha. Portanto, qual é a chance de eu me impactar com a crise que vem de lá? Zero — afirmou o treinador.

Bernardinho comandou a Seleção Brasileira de Vôlei Masculino nas Olimpíadas de Paris (Foto: Divulgação / CBV)
Bernardinho comandou a Seleção Brasileira de Vôlei Masculino nas Olimpíadas de Paris (Foto: Divulgação / CBV)

Jogos do Brasil na primeira fase da Liga das Nações

1 de junho - Brasil x Irã - 17h30
12 de junho - Brasil x Cuba - 17h30
14 de junho - Brasil x Ucrânia - 10h
15 de junho - Brasil x Eslovênia - 10h

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