Brasileiro Kauê Fernandes revela trunfo para vencer novo oponente no UFC Paris
Kauê fez análise prévia de Harry Hardwick antes de luta ser marcada

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O peso leve Kauê Fernandes seguirá em ação no UFC Paris, mesmo após a saída de Fares Ziam do card. Porém, o brasileiro terá que lidar com um diferente adversário neste sábado, dia 6 de setembro. Kauê agora enfrenta o britânico Harry Hardwick, que é o atual campeão do Cage Warriors, um dos principais eventos de MMA da Europa.
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Hardwick, de 30 anos, fará sua estreia no UFC após brilhar no circuito europeu. Ele é peso pena de origem e dominou a divisão no Cage Warriors, ganhando o título até 66kg e defendendo a coroa por duas vezes. A luta com o brasileiro no UFC Paris, no entanto, será no peso leve, o que pode dar uma vantagem para Fernandes.
Kauê Fernandes, porém, segue focado no objetivo de conquistar sua terceira vitória seguida no Ultimate. Ao LANCE!, o brasileiro revelou que já conhecia Hardwick, tendo inclusive sido córner de um companheiro de equipe que o enfrentou recentemente.
— Vou fazer análises melhores ainda, mas já o analisei com certeza. Até porque ele já havia lutado com um amigo meu, então eu já o vi em ação ao vivo. Então eu já tinha uma análise dele pronta antes mesmo de saber que íamos lutar um contra o outro. Eu venho de uma academia grande, e vários companheiros lutam em eventos mundo afora, logo eu acabo sabendo bastante e conhecendo muitos lutadores de todos os cantos do planeta — comentou Kauê.
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Brasileiro espera apoio da torcida no UFC Paris

Antes enfrentando um lutador da casa, Fernandes já estava pronto para lidar com as vaias da torcida. Porém, ele acredita que agora terá o apoio do torcedor francês devido ao seu adversário ser inglês.
— O pessoal falou aqui para mim sobre isso. Tem uma rivalidade entre França e Inglaterra, não é? Várias guerras e tal, historicamente. Acho que sim, o pessoal está me tratando muito bem, mas eles são rancorosos, então acho que estarão do meu lado no sábado! — brincou Kauê.
Cria da lendária Nova União

Kauê começou nas artes marciais ainda criança, incentivado pelo pai, praticante do jiu-jitsu. Primeiro, ele e o irmão Kauã fizeram judô, mas logo pediram ao pai para praticar também o muay thai. Pedido atendido, foi a vez dos irmãos se aventurarem no jiu-jitsu. Foi aí que Kauê e Kauã iniciaram a jornada rumo ao MMA.
— Quando chegamos na Nova União, o pessoal logo percebeu que tínhamos potencial para o MMA, então aos 13 ou 14 anos já começamos a treinar visando as artes marciais mistas. Meu pai era faixa-roxa do Dedé Pederneiras, então nos incentivou a entrar lá também. Hoje ele é faixa-preta, e o Dedé nos acolheu, assim como todos os treinadores da Nova União — relatou o brasileiro, que vê o lendário treinador como uma espécie de general:
— Eu gosto muito de fazer esses arquétipos, gosto de filme de guerra, de Vikings. Acho que isso remete a gente uma força. E é como se ele fosse um general me mandando para a guerra. Mas também é um grande amigo, um cara que me ajudou muito durante a minha carreira, sempre acreditou em mim. Até quando eu não acreditava mais.
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