Os Díaz chegam ao décimo jogo no Internacional sob pressão
Com quatro derrotas em nove partidas, os argentinos não se firmaram

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A comissão técnica de Ramón e Emiliano Díaz vai para o décimo jogo no Internacional sob pressão. Com duas vitórias, três empates e quatro derrotas, os argentinos não se firmaram no comando da equipe, e já são questionados nos bastidores. Seja pela troca constante de esquema e de jogadores, seja pelas atuações dad equipe ou, ainda, acima de tudo, pela falta de resultados. O certo é que a família Díaz ainda não deslanchou no Beira-Rio.
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O duelo contra o Bahia, às 18h30min (de Brasília) deste sábado (7), será o décimo jogo dos Díaz à frente do Colorado. Com os últimos resultados, o clube estacionou na 15ª colocação, com apenas 36 pontos.
Os Díaz sob pressão
Os dirigentes, a comissão técnica e até o elenco têm tentado encontrar um diagnóstico para o momento vivido pelo Alvirrubro no Brasileirão. Afinal, se com Roger Machado o time não vinha rendendo, com os Díaz, a situação não mudou. Até piorou. Em menos de dois meses, o trabalho de Don Ramón e Emiliano não decolou como o esperado.
Nos bastidores é analisado que não houve sintonia entre os argentinos e os jogadores. Até pelas constantes mudanças de esquema e escalação. Quatro formatos foram usados, inclusive dentro de uma mesma partida – o 3-4-3 foi o mais repetido, quatro vezes; o 4-4-2 e o 3-5-2, duas vezes; e o 4-3-3 uma.
Seja por lesões, suspensões ou escolha técnica, os Díaz não repetiram os 11 iniciais nenhuma vez. Ao todo, usaram 27 jogadores. Estando oito vezes em campo, seja iniciando o jogo ou entrando no decorrer da partida, Bruno Gomes, Bruno Henrique, Thiago Maia, Vitão e Vitinho foram acionados.
Aproveitamento é de rebaixado
Nos bastidores, a avaliação é de que esses seriam os motivos para o aproveitamento de 33,3%. O percentual é rebaixamento, aliás – em 2024, o Athlético-PR caiu com 37%. O Criciúma, com 33,3%. Roger foi demitido com 43,5%. O aproveitamento do Inter no Brasileirão está em 38%.
A atuação da equipe também não deslancha. Em apenas uma partida, a vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, o time jogou bem. Foi protagonista, como gostam os Díaz. Nas demais, repetiu a apatia vista em boa parte do ano, bem como os erros na defesa, a falta de criação no meio e de gols na frente. Se com o técnico anterior, o ataque era inoperante, com uma média 1,2 gols, agora ele é praticamente inexiste, com 0,7 por enfrentamento.

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