O Internacional corre risco de transfer ban por causa o caso Thiago Maia
O Lance! apurou quais as consequências da punição sofrida em órgão da CBF

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O caso da dívida do Internacional com o Flamengo por conta da compra dos direitos federativos do volante Thiago Maia promete se transformar em novela. A história não terminou após o Rubro-Negro entrar na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), e o Colorado ser punido. O Lance! apurou quais são os próximos capítulos. Um deles pode acarretar um transfer ban para o Alvirrubro, confira.
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A CNRD determinou sentença na última sexta-feira de agosto (29) punindo o Inter. O clube gaúcho ainda pode recorrer. Para entender o imbróglio, vamos ao histórico primeiro.
O que está sendo cobrado
Em março de 2024, dois meses antes da enchente, o Internacional adquiriu Thiago Maia junto ao Flamengo. O contrato definia pagamento em parcelas. Devido à catástrofe climática, o Colorado renegociou a dívida com os dirigentes cariocas. Mesmo assim, acabou não quitando algumas parcelas.
Isso levou o Rubro-Negro a fazer cobranças publicamente, ao mesmo tempo em que entrava na CNRD. No final do mês passado, o órgão da CBF determinou que o Inter pagasse 1.472.588,33 de euros (cerca de R$ 9,3 milhões no câmbio atual) pelo não cumprimento do contrato. A sentença também obriga a quitação da dívida e de R$ 467 mil a título de honorários advocatícios.
Os cartolas alvirrubros vão recorrer da decisão. Mas caso não tenha uma sentença positiva, terá de pagar o Flamengo. Caso contrário, poderá sofrer duras sanções.
Os próximos capítulos
O código da câmara indica diferentes fases da evolução das punições. O primeiro caso é o bloqueio e o repasse de receitas ou premiações econômicas que o clube tenha direito de receber da CBF ou da sua federação estadual. Esses valores seriam usados para diminuir o débito.
A etapa seguinte é a do transfer ban. Ou seja, o clube fica proibido de registrar novos atletas por um intervalo que pode ir de uma a três janelas de transferências. O período aumentará em caso de negligência.
Se ainda mantiver a inadimplência, o punido terá o cancelamento do Certificado de Clube Formador. E, por fim, a desfiliação de federação e CBF. Por conta dessas duras punições, os dirigentes tinham uma espécie de "acordo entre cavalheiros" de não ingressar na CNRD, e tentar resolver as pendências bilateralmente.
O Flamengo, porém, mudou esse cenário. Nos bastidores, há quem acredite que o time carioca deu esse passo como uma demonstração de força por desavenças relativas às ligas que regem o futebol brasileiro.

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