Atlético-MG x Bahia: Guilherme Arana e Luciano Juba são passado e presente da Seleção
Laterais se encontram nesta quarta-feira, na Arena MRV

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A partida entre Atlético-MG e Bahia, marcada para as 20h desta quarta-feira (horário de Brasília), na Arena MRV, vai promover o embate entre dois dos melhores laterais-esquerdos do Brasil. Representantes do passado e presente da seleção brasileira, Guilherme Arana e Luciano Juba vivem grande fase pelos seus respectivos clubes e sonham com convocação para a Copa do Mundo.
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Dois nomes compostos que têm trajetórias muito distintas, mas guardam em comum o que pode ser considerado o ápice na carreira de qualquer jogador: a passagem pela Seleção. Com "selo de qualidade verde e amarelo" e convocado frequentemente nos últimos anos, Arana tem boas memórias do passado com a Amarelinha, enquanto Juba está próximo de dar seus primeiros passos com a camisa mais cobiçada do mundo.
Cartão de visitas à altura para atleticanos, tricolores e torcedores de todo o Brasil ficarem de olho nas laterais neste jogo importante válido pela 32ª rodada do Brasileirão.
Arana cresce no Galo e volta a sonhar com convocação
A começar pelo lado mandante, Guilherme Arana vive uma temporada de oscilação no Atlético, muito abaixo do desempenho que o levou a ser um dos melhores laterais do país nos últimos anos e titular da seleção brasileira.
No mês passado, Arana ressurgiu em uma crescente, relembrando aquele jogador que a massa atleticana se acostumou a ver. Ele, inclusive, marcou dois gols e deu uma assistência nos últimos seis jogos, voltando a assumir a vaga de titular na equipe, que por um momento esteve em disputa com Caio Paulista.

Já pela Seleção, a história começou ainda na base, destacando-se no Sul-Americano Sub-20 de 2017. Em 2021, foi titular da equipe olímpica que conquistou a medalha de ouro nos Jogos de Tóquio.
Sua primeira convocação para a seleção principal foi em 2020, já tendo disputado de lá pra cá 13 partidas, entre amistosos, eliminatórias, e a Copa América de 2024. Arana estava cotado para jogar a Copa do Mundo de 2022, mas teve uma grave lesão no joelho que o tirou da lista do mundial.
Voltar a vestir a amarelinha é um desejo do jogador que foi convocado pela última vez por Dorival Júnior, na data fifa de Março desse ano (2025). De lá pra cá não esteve presente em nenhuma das três convocações de Carlo Ancelotti.
Juba em sua melhor versão

Já Luciano Juba vive o ápice da carreira. Não só pelo desempenho esportivo, que começou a encantar o Brasil ainda em 2022, mas pela regularidade e a capacidade de ser versátil sem perder a qualidade.
Titular na lateral-esquerda desde a sua chegada ao Bahia em 2023, Juba tem total confiança de Rogério Ceni e se tornou um dos pilares desse time tricolor que a cada ano faz história. Não só isso, ele manteve seu extinto ofensivo que chamou a atenção ainda no Sport e soma números impressionantes para um lateral, com seis gols e oito assistências nesta temporada.
O resultado de todo o esforço e desempenho de alto nível veio na última segunda-feira, quando o camisa 46, forjado exclusivamente no futebol nordestino, chegou ao ponto mais alto da carreira ao ser convocado pela primeira vez para a seleção brasileira, a menos de um ano para a Copa do Mundo.
— Rapaz, acho que vai demorar para cair a ficha, viu? Mas foi um dia muito, muito feliz para mim e para minha família. Pude acompanhar a convocação ao lado da minha esposa, do meu filho, do meu irmão e de amigos que também estavam lá. Foi um dia muito especial, que vai ficar marcado para o resto da minha vida, com certeza — celebrou Juba depois da convocação.
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