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Após temporada desastrosa, como chega o Manchester United para Premier League 2025/26?

Red Devils buscam recuperar posições na tabela depois de uma temporada ruim

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Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porNathalia Gomes,
Dia 17/08/2025
05:00
Atualizado em 17/08/2025
09:14
Bruno Fernandes é o capitão do Manchester United (Foto: AJ Reynolds / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
imagem cameraBruno Fernandes é o capitão do Manchester United (Foto: AJ Reynolds / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

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Após registrar a pior temporada de sua história na era Premier League, terminando apenas na 15ª colocação, o Manchester United inicia a temporada 2025/26 com a expectativa de uma campanha significativamente melhor. Pela primeira vez, o técnico Ruben Amorim pôde conduzir uma janela de transferências de verão no comando da equipe, influenciando diretamente tanto na manutenção do elenco quanto na escolha dos reforços.

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Mudança tática e adaptação da equipe ao esquema

A temporada passada foi marcada por um problema fundamental: o modelo de jogo rígido de Rúben Amorim não se encaixava com o elenco que ele herdou. A filosofia do treinador, baseada no esquema 3-4-2-1, exigia características que muitos jogadores do United não tinham. Rasmus Højlund, por exemplo, um centroavante cuja principal força é a velocidade, foi forçado a atuar como um pivô, jogando de costas para o gol e retendo a bola — uma fragilidade notória em seu jogo.

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Ainda mais grave foi a situação de Bruno Fernandes - conforme explica Gabriel Penteado, do canal "Not Soccer. Considerado o melhor jogador do time na última temporada e o grande responsável por evitar um desastre ainda maior, ele se viu sem uma posição clara. No esquema de Amorim, as posições de "camisa 10" são ocupadas por atacantes de beirada que precisam ser velozes e bons no drible, enquanto o papel no meio-campo exige uma capacidade defensiva que não é a sua maior virtude. Essa incompatibilidade tática resultou em um desempenho abaixo do esperado e colocou em xeque a capacidade do treinador de adaptar sua filosofia ao elenco.

— Esse cara (Bruno Fernandes) é um "anjo" na estrada do time — apontou Gabriel ao ressaltar a importância do meia português.

Bruno Fernandes foi responsável por 18 participações em gols pelo Manchester United na última temporada da Premier League (Foto: Divulgação/Manchester United)
Bruno Fernandes foi responsável por 18 participações em gols pelo Manchester United na última temporada da Premier League (Foto: Divulgação/Manchester United)

A janela de transferências como solução

Foi justamente para resolver esses problemas que a janela de transferências de 2025/26 se tornou um divisor de águas. O clube agiu no mercado para trazer jogadores com as características exatas que o modelo de Amorim necessita. A principal contratação para o ataque é Benjamin Sesko, um centroavante que chega para suprir a lacuna de um jogador forte no jogo de pivô.

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Para as posições de "camisa 10 híbridos", o United foi buscar dois dos melhores jogadores da última temporada da Premier League, que inclusive fizeram parte da seleção do campeonato do "Not Soccer": Bryan Mbeumo e Matheus Cunha. Ambos possuem a velocidade, a capacidade de drible e a inteligência para atuar por dentro, nas laterais do ataque, suprindo a necessidade de jogadores com essa habilidade no elenco.

Benjamim Sesko é o reforço mais caro do Manchester United para esta temporada da Premier League (Foto: Divulgação/Manchester United)
Benjamim Sesko é o reforço mais caro do Manchester United para esta temporada da Premier League (Foto: Divulgação/Manchester United)

Céu ou Inferno?

Apesar das contratações promissoras, a temporada do Manchester United entra com um ar de "céu ou inferno", segundo Gabriel. A grande reformulação do elenco, criou uma carga de pressão extra. As contratações são a resposta tática para os problemas da última temporada, mas ainda são um "teste" do modelo de jogo de Amorim.

— Essa passagem do Ruben Amorim até aqui traz uma carga de pressão que ainda não está presente, mas que ele está cinco ou seis jogos consecutivos com resultados ruins de estar sob pressão. E aí, o United vive um cenário de pesadelo, de ter desmontado parte do elenco, ter se desfeito de peças como Rashford, Sancho, Antony, Malacia, Eriksen etc. É uma transição grande de elenco [...] e você começa a caminhar para um rumo que pode não funcionar, e esse seria o pior dos cenários. Ainda acho que a temporada começa com uma cara de "céu ou inferno": se a primeira sequência é boa, a torcida entre em uma veia otimista e passa a apoiar, mas eu me preocupo com uma sequência inicial, que é difícil, na temporada com um time que ainda não é maduro coletivamente — finalizou Gabriel.

O sucesso da equipe dependerá de um bom início de campeonato. Uma sequência positiva de resultados validaria a filosofia do treinador e daria tranquilidade para o projeto seguir em frente. No entanto, uma sequência negativa pode reavivar as preocupações e, com um elenco tão reformulado, o clube poderia se ver em um novo cenário de turbulência. As contratações foram um primeiro e importantíssimo passo, mas a execução em campo será a prova de fogo para o Manchester United na temporada 2025/26.

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