Olho nela, Arthur: meia do Palmeiras merece ser testada na Seleção Brasileira
Camisa 7 alviverde vive grande fase, com cinco gols nos últimos cinco jogos

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Uma das marcas do trabalho de Arthur Elias é dar oportunidades a novos nomes, mas nem por isso quem já passou pela amarelinha é deixado de lado. Brena, camisa 7 do Palmeiras, é uma das jogadoras que pedem passagem.
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A única oportunidade da jogadora na Seleção principal durou pouco mais de 25 minutos, no jogo entre Brasil e Jamaica, em junho de 2024. Desde então, não voltou a se convocada.
A fase da meia é tema da seção do Lance!, “Olho nela, Arthur”, que destaca semanalmente atletas em alto nível que merecem atenção do técnico da Seleção Brasileira. As análises são publicadas às terças-feiras.
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Grande fase no Palmeiras
Aos 28 anos, Brena vem se destacando pelo Palmeiras na temporada. Com passagens por Vasco, Flamengo, Centro Olímpico, Avaldsnes IL (Noruega) e Santos, a meio-campista se consolidou como peça-chave do time de Camilla Orlando. Ao lado de Amanda Gutierres e Tainá Maranhão, forma o “trio perfeito” do Verdão.
Números
Nos últimos cinco jogos, foram cinco gols e uma assistência. Em 2025, soma 19 jogos disputados, sendo 18 como titular, e já marcou 7 gols, além de distribuir dois passes para gol. A meia também se destaca na criação de jogadas, com 35 passes decisivos, 2,8 finalizações por jogo – 0,8 delas no alvo – e 1 grande chance criada.
No setor de distribuição, mantém 71% de acerto nos passes, incluindo 3,1 passes longos certos por partida. Defensivamente, contribui com 0,8 interceptações e 5,6 bolas recuperadas por jogo, com 44% de eficiência nos duelos. Além disso, sofre apenas 0,9 faltas por partida e recebeu 1 cartão amarelo, consolidando uma temporada de alto nível com nota 7,64 na plataforma Sofascore.
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Como pode ser utilizada na Seleção
Brena atua tanto como meia esquerda quanto meia direita. Em um setor cada vez mais consolidado por Duda Sampaio e Angelina, mas que também conta com Marta e Luany mais recuadas, a meio-campista do Palmeiras se destaca pela capacidade de atuar como “meia de origem” e pela qualidade na bola parada. Os números também mostram uma meia que pisa mais na área e contribui na fase ofensiva.
Na Seleção, Brena disputaria posição com outras duas jogadoras talentosas: Ana Vitória, do Atlético de Madri, cortada da Copa América por lesão, e Ary Borges, do Racing Louisville. Adaptada ao esquema com duas pontas e uma atacante de referência – com Amanda Gutierres, no Palmeiras –, o entrosamento da dupla pode ampliar ainda mais o repertório ofensivo de Arthur Elias.

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