Daniel Alves divide cela com brasileiro chamado Coutinho para ‘facilitar’ adaptação, diz jornal
El Periódico publicou que Daniel Alves foi encarcerado com compatriota para ter sua adaptação facilitada
O lateral brasileiro Daniel Alves divide cela com um brasileiro chamado Coutinho, informa o jornal catalão "El Periódico'. A medida teria sido tomada para facilitar a adaptação do jogador no local onde o ex-Barcelona e São Paulo pode vir a passar um longo período.
O jornal catalão afirmou ainda que Dani Alves não recebe nenhum tratamento excepcional na unidade de detenção e que passa para os agentes um "ar de durão", além de demonstrar consciência de que a prisão pode durar um longo tempo.
+ Jornalista revela que Daniel Alves trocava mensagens com sua ex-mulher
- Privilégios zero. Pura normalidade. Cumprimento dos protocolos. Não há diferença em relação a nenhum outro preso. (...) Coutinho terá um papel importantíssimo na adaptação de Daniel Alves ao seu dia a dia na prisão, considerada uma verdadeira cidade, com hospital, poliesportivo, teatro. As atividades iniciam às 08h e terminam às 22h, quando se apagam todas as luzes dos módulos - relata o jornal da Catalunha.
O 'El Periódico' informou que o companheiro de cela de Daniel Alves também está detido por crimes sexuais e que as fontes do jornal acreditam que o jogador não será um problema para os agentes de segurança do local, podendo até ser "um grande monitor de futebol, na melhor das hipóteses".
ENTENDA O CASO
Daniel Alves é acusado por uma mulher de cometer crime de agressão sexual em uma festa de fim de ano em Barcelona, na Espanha. O crime teria ocorrido no banheiro de uma boate onde os dois estavam presentes em um evento. Após prestar depoimentos contraditórios para as autoridades e a existência de laudos médicos e imagens de segurança que provam o encontro dos dois, a juíza espanhola decretou a prisão preventiva do atleta.
No momento, o jogador está detido no Centro Penitenciário Brians 2, aguardando julgamento. A prisão preventiva, sem direito de fiança, foi concedida com o argumento de alto risco de fuga, uma vez que Daniel Alves reside em outro país e teria meios financeiros para deixar a Espanha de avião.
O clube onde Daniel Alves tinha contrato, o Pumas, do México, rescindiu o vínculo do jogador por justa causa.
