Com ‘porópópó’ e ‘vai, Corinthians’, Vítor Pereira vai se tornando um corintiano, maloqueiro e sofredor

Técnico português foi pra galera após classificação às quartas de final da Libertadores, contra o Boca, em Buenos Aires

Vitor Pereira - Boca x Corinthians
Vítor Pereira se mostra cada vez mais conectado com a torcida corintiana (Foto: JUAN MABROMATA/AFP)

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A cada dia, a identificação do técnico Vítor Pereira com a torcida do Corinthians é maior. Na última terça-feira (5), ao comemorar a classificação corintiana às quartas de final da Libertadores, contra o Boca Juniors-ARG, o professor do Timão não pensou duas vezes em vibrar na direção da Fiel presente na Bombonera.

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Em meio a festa em que os jogadores corintianos faziam no gramado, havia um Vítor empolgado e querendo curtir aquele momento com os seus atletas. O comandante corintiano também buscou estar perto do torcedor, que tomou a bandeja superior do estádio argentino. E foi na direção desse setor que o português, junto com o zagueiro Raul Gustavo, mandou ver no ‘pórópópó’, coreografia tradicional da Fiel Torcida nos estádios. 

– Sim, eu fiz aquela dança que a torcida faz – disse rapidamente à reportagem do LANCE! em Buenos Aires, após conceder entrevista coletiva. 

Ao responder os jornalistas depois da classificação na capital argentina, Vítor Pereira também soltou um mantra corintiano em uma das respostas. 

- Muita paixão, emoção, capacidade de sofrer nos momentos mais difíceis e vai, Corinthians - declarou o comandante corintiano. 

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O português tem entendido que para ser Corinthians precisa ser sofrido. Ele não queria tanto chegar a esse ponto, mas também tem aprendido a desfrutar de grandes momentos, como este, contra o Boca Juniors, em Buenos Aires.

Desde que chegou ao Timão, no fim de fevereiro, Vítor Pereira está imerso em seu trabalho diário. Ele entende que o calendário é desleal, mas trabalha para gerir o elenco em meio a isso. Assim, a vida dele tem sido dirigida em montar as estratégias de trabalho no CT Joaquim Grava, o que não tem dado tempo nem para o treinador alimentar a sua vida social.

– Não tem tempo aqui. Com esse calendário, não é possível desfrutar. Isso vai passando. Não dá sequer para conhecer São Paulo. Essa é a nossa vida. É um grande clube, não há dúvida nenhuma. É muita paixão e capacidade para saber sofrer – disse Vítor Pereira na entrevista coletiva após o jogo.

Mas é assim, com o time extraindo tudo, quando ninguém dá mais nada, que Vítor tem trabalhado o seu elenco na base da superação, mesmo com uma série de desfalques e problemas.

Também é dessa forma que o português tem se tornado cada vez mais aquilo que a Fiel se intitula: um corintiano, maloqueiro e sofredor.

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