Diniz revela incômodo com o Z4, mas garante: ‘A bola vai entrar e vamos vencer’
Cruz-Maltino caiu par 17º colocado no Brasileirão com o empate

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Após o empate com o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro, Fernando Diniz revelou o incômodo com a situação do Vasco na tabela. Apesar disso, avaliou positivamente as últimas atuações do time e garantiu que as vitórias vão aparecer.
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Para o treinador, o Vasco poderia ter vencido o jogo, mas ter sofrido um gol no início condicionou a partida. Mesmo assim, seus comandados souberam reagir e ficaram no detalhe para triunfar em casa.
— A equipe fez uma boa partida, infelizmente tomamos um gol com menos um minuto. Mas aquela coisa, o time não reage e depois de sofrer, reagiu bem. Empatamos e podiamos ter virado no oprimeiro tempo. Depois tivemos mais umas três chances de fazer o segundo gol no segundo tempo. E depois faltando uns 15 minutos, o time deu uma baixada, cansou mesmo, porque jogamos na quinta-feira um jogo decisivo aqui na Copa do Brasil. Acabou sendo um jogo que poderiamos ter adminstrado melhor no segundo tempo, mas perdemos concentração, o jogo ficou um pouco tenso e acabou repercutindo nesse jogo (contra o Atlético-MG). Se não, teria feito trocas mais cedo contra o CSA e perservado alguns jogadores para estarem mais interios hoje. Mas a equipe produziu para vencer o jogo e infelizmente não conseguiu vencer — declarou Diniz.
Com os resultados da rodada, o Cruz-Maltino foi para 17º, com 16 pontos e 17 jogos (dois a menos). O próxmio adversário no Brasileirão é o Santos, no domingo (17), na Vila Belmiro.
— O incômodo é igual ao do torcedor. Incomoda demais e preocupa, lógico. Hoje o Vasco tem que sair da zona de rebaixamento. O que dá confiança é que o time consegue produzir sob situações adversas e uma hora a bola vai entrar. Depois que a gente voltou, quase todo jogo que a gente empatou era para ter vencido, então era para termos outra pontuação. Então o que anima é que a equipe aprende cada vez mais a se superar, a produzir, e acredito que a nossa bola vai passar a entrar e vamos vencer os jogos.
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Diniz esclarece situação de João Victor: 'Não pediu para sair'
— Em relação ao João Victor, ele não pediu para sair. Tem que saber quais são os interesses, porque isso só prejudica o João Victor. Eu tenho um trato com ele muito direto, é um jogador que obviamente está sendo questionado pelo treinador, por muitas coisas que fez antes da minha chegada, porque comigo não tem jogado mal. Hoje fez uma boa partida, também contra o Mirassol, sempre contra adversários duros e ganhando praticamente todos os duelos. Ele tem uma responsabilidade pela hostilidade do torcedor por aquilo que ele fez no passado e às vezes por rebater o torcedor. O torcedor nao é para rebater, é para ouvir, aceitar, trabalhar e procurar responder em campo. Ele sabe que cometeu esse erro, mas tem jogado muito bem e não pediu para sair. O futebol tem um sistema que gira por interesses. Ele pode sair? Pode. Mas eu conversei com ele. Ele é tão bom jogador que vira a mexe tem procura por ele. Não foi o João que soltou isso ai, pelo contrário. Ele tem vontade de conquistar coisas com o Vasco, quer se redimir com a torcida e um jogador que performa como ele consegue, sob pressão, tem muito valor — esclareceu Fernando Diniz.
Treinador explica escolhas na escalação e substituições no Vasco
— Quando você vai mexer, joga-se diferente, cada um tem um entendimento tático. Então quando eu não troco, eu não faço porque acho que não vai melhorar. Se eu achasse, eu trocaria mais gente e mais cedo. O Tche Tche eu reconheço que estava cansado, assim como o Coutinho. Quando eu penso em fazer as trocas, penso o que posso ganhar e perder com a troca e o entendimento tático do jeito que a gente joga é muito importante — disse Diniz.
Sobre a escolha por Puma Rodriguez
— O Puma jogou muito bem. Tinha feito uma partida muito boa contra o mirassol, tem treinado muito bem. Começou o jogo um pouco nervoso e depois dos 15 minutos foi embora. Foi um dos melhores jogadores nossos hoje. Criou perigo, quase fez um gol de cabeça, deu algumas bolas com chance clara de gol, não teve problmea no setor dele. Foi um acerto. Um jogador que tem muita qualidade. Não acho que tenha que ser nesse momento só reserva do Paulo Henrique. São dois jogadores que tem qualidade bem interessantes e achei que para o jogo de hoje, seria improtante ter a presença dele. Ele correspondeu ao que eu imaginava.
Além da justificativa sobre a utilização de Puma Rodriguez, o treinador falou sobre as vaias do torcedor direcionados ao Victor Luis. Apesar de reconhecer os erros do jogador, pediu que a torcida dê um "crédito" a ele.
— A opção era essa. Achei que para esse jogo o Puma ia encaixar melhor, tem mais chegada a frente, está num momento melhor e mostrou isso contra o Mirassol. Eu tenho dois laterais direitos que acho que estão merecendo muito no nível parecido e não vejo problema de botar, a menos que ele não consiga se adaptar do outro lado, que não é o caso do Puma. Ele fez três cruzamentos extremamente perigosos, é um jogador técnico, grande, que ajuda na bola aérea defensiva e ofensiva. E o Victor Luis também é um bom jogador. Era uma questão de escolha e no momento de hoje achei que o Puma merecia jogar e ele correspondeu de maneira positiva. E sobre as vaias do torcedor, se eu pudesse, eu pediria para não vaiar. Não sei o que aconteceu com o João Victor lá atrás, todos os detalhes, mas sei que teve a expulsão no 6 a 1 para o Flamengo, outro jogo que ele falhou e o time perdeu... Mas se pegar as atuações dele comigo, dificilmente ele tem falha. Eu jogo com a linha alta e ele é um jogador rápido, que salta muito, ganha a maioria dos duelos, treina muito, se dedidca muito, tem uma relação interna muito boa. Tem uma série de fatores positivos. Respeito muito o que a torcida pensa, mas ele é um jogador muito valoroso. Se encaixa muito bem naquilo que eu penso de futebol. Ele hoje não respondeu a torcida e não vai responder. Gostaria que a torcida desse crédito para ele, porque é importante para nós. E ele tem que faze o que ele fez: a torcida vaia e ele joga. A torcida está no direito de vaiar. Eu sei que ele deu motivo para essa hostilidade em alguns momentos e agora ele tem que aguentar e tem que produzir. Mas eu peço que a torcida dê um voto de confiança. Ele não pediu para sair do Vasco, nem se queixando de ameaças. Teve o problema quando a torcida foi no CT. De fato foi questionar e fez errado e reconheceu o erro. Agora está pagando com isso, mas com boas atuações.
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Sobre Nuno Moreira e Estrella
— Em relação ao Nuno, é uma possibilidade. De certa forma já estamos cuidando da minutagem dele, tirando mais cedo nos jogos. E é um jogador importante, muito inteligente, que entende bem o jogo. O David a qualquer momento pode jogar, como já jogou. Isso pode acontecer, tanto tirar o Nuno ou deixa-lo se estiver aguentando o jogo todo, como colocar o David no lugar de outro jogador ou começar jogando. Quanto ao Estrella, ele tem um problema no joelho e tem vezes que ia ser relacionado, tinha chance de entrar no jogo contra o CSA, mas na véspera teve um problema, o joelho inchou um pouco e ele voltou, teve que cuidar. Esse sim tem que ter muito controle de carga e cuidado. Quero muito que possa jogar, faço tudo que posso para dar condição a ele o mais rápido possível. Mas a coisa não é tão simples quanto a gente acha que é. Tem muito potencial, surgiu muito bem e mostra isso no treinamentos. Mas é uma questão clínica, não minha.

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