O ano de João Fonseca foi marcado por conquistas; relembre
Número 1 do Brasil começou a temporada como o 145º e terminou em 24º

- Matéria
- Mais Notícias
De janeiro a outubro, João Fonseca protagonizou ótimos momentos neste ano que está chegando ao fim. O número 1 do Brasil, que começou 2025 como o 145º do mundo, terminou a temporada, aos 19 anos, na 24ª posição, a terceira melhor de um tenista do país na história, igualando o mais alto posto da lenda gaúcha Thomaz Koch.
Relacionadas
➡️ Tudo sobre os esportes Olímpicos agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Olímpico
➡️Siga o Lance! no Google para saber tudo sobre o melhor do esporte brasileiro e mundial
➡️Entrevistão: Resiliente Romboli, duplista número 1 do país, celebra a temporada
O pupilo do técnico Guilherme Teixeira, da Yes Tennis, iniciou o ano vencendo, sem perder sets, o Challenger de Canberra, na Austrália, na quadra rápida. Das cinco vítimas do brasileiro naquela semana, o de melhor ranking foi Jacob Fearnley (99º). O tenista britânico, aliás, foi a vítima 'preferida' do carioca no ano, repetindo o triunfo nas estreias do Masters 1000 de Indian Wells, em março, e de Wimbledon, em junho.
O título em Canberra, o segundo de Challenger na carreira do brasileiro, lhe garantiu um salto de 32 colocações no ranking. No dia 6 de janeiro, na primeira atualização após o triunfo em Canberra, o carioca já aparecia como o 113º do mundo.
Duas semanas após o título, João Fonseca estreou de maneira brilhante em Grand Slams. Após furar o qualifying (derrotando os argentinos Federico Gomez e Thiago Tirante, além de Coleman Wong, de Hong Kong), o carioca conquistou a maior vitória na carreira até aqui, no Aberto da Austrália. Foi logo na estreia da chave principal, contra o russo Andrey Rublev, então nono do mundo. Desde a criação do ranking, em 1973, o brasileiro, aos 18 anos, foi o mais jovem a derrotar um top 10 em Melbourne.
O número 1 do Brasil acabou perdendo na segunda rodada do Aberto da Austrália, em uma batalha de cinco sets diante do italiano Lorenzo Sonego. E a campanha no torneio levou João Fonseca ao top 100 pela primeira vez, assumindo do 99º lugar.
Em fevereiro, mais precisamente no dia 16, o pupilo de Gui Teixeira se tornou o mais jovem do país a vencer um ATP. A façanha foi no 250 de Buenos Aires, onde derrotou, na decisão, o anfitrião Francisco Cerundolo (28º, vídeo abaixo). Naquela semana, o carioca derrotou outros três argentinos: Tomas Etcheverry (44º), Federico Coria (115º) e, nas quartas de final, Mariano Navone (47º). Contra esse último, João Fonseca precisou salvar dois match-points, em sua mais dramática vitória no ano. Com o título na capital portenha, o brasileiro pulou da 99ª para a 68ª posição no ranking mundial.

Dois dias após o triunfo em Buenos Aires, João Fonseca foi superado pelo francês Alexandre Muller (60º) na estreia do Rio Open.
Na primeira semana de março, estreou em Indian Wells com nova vitória sobre Fearnley e derrota, em seguida, para o campeão, o britânico Jack Draper. Duas semanas depois, o brasileiro conquistou seu terceiro Challenger, o segundo no ano. Dessa vez, em Phoenix, com triunfo, na decisão, sobre o experiente cazaque Alexander Bublik (82º). Então 80º do mundo, o carioca saltou 20 posições com a façanha.
Nos três torneios seguintes, o número 1 do Brasil estreou no Masters 1000 de Miami (alcançando a terceira rodada), venceu um jogo no Masters de Madri e sofreu sua única derrota em 11 jogos em Challengers no ano: para o holandês Jesper de Jong, em Estoril. Na semana seguinte, o brasileiro conheceu seu primeiro revés em estreia de Masters: para o búlgaro Fabian Marozsan, em Roma.
Entretanto, logo após o tropeço na capital italiana, no final de maio, o carioca fez bonito em sua primeira participação em Roland Garros, alcançando a terceira rodada.
Na última semana de junho, o pupilo de Gui Teixeira saboreou a primeira vitória na grama na carreira, contra o belga Zizou Bergs, no ATP 250 de Eastbourne.
Em setembro, no US Open, o número 1 do Brasil (45º do mundo) venceu a quarta estreia de Grand Slam sem perder sets. A vítima da vez foi o sérvio Miomir Kecmanovic (42º). Na rodada seguinte, João Fonseca acabou superado pelo tcheco Tomas Machac (22º).
Em Atenas, vitória gigante de João Fonseca
No mesmo mês, o pupilo de Gui Teixeira, já como o 42º do mundo, conquistou uma de suas maiores vitórias na carreira, sobre o grego Stefanos Tsitsipas (ex-top 3), em Atenas, pela Copa Davis. O rival chegou a sacar para o jogo em 5/3, mas o brasileiro virou, garantindo a classificação.
A cereja do bolo da temporada do jovem carioca veio no dia 26 de outubro, com o triunfo sobre o espanhol Alejandro Davidovich-Fokina, na final do ATP 500 da Basileia, na quadra rápida. Foi o maior feito do tênis brasileiro desde agosto de 2001, quando Guga Kuerten foi campeão do Masters 1000 de Cincinnati. E, aos 19 anos, o carioca foi o mais jovem campeão do tradicional torneio suíço desde 1989.
Tudo sobre
- Matéria
- Mais Notícias

















