Tribunal suspende ações contra Samir Xaud, presidente da CBF
Presidente foi alvo de uma operação da Polícia Federal no começo desta semana

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Roraima decidiu suspender as investigações contra o presidente da entidade, Samir Xaud, em relação a um suposto envolvimento em crimes eleitorais. A decisão, divulgada nesta quarta-feira (30), foi tomada após o vice-presidente do TRE-RR destacar a ausência de elementos concretos que ligassem Xaud à prática de delitos.
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Segundo a decisão, não foram encontrados “elementos concretos de autoria e materialidade delitiva capazes de associar a participação do paciente na prática de crime eleitoral”. Além disso, o tribunal ressaltou o “grave constrangimento ilegal” causado pela decretação de busca e apreensão e a desproporcionalidade da medida.
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Em resposta à decisão, Samir Xaud se manifestou publicamente, expressando sua confiança em sua integridade:
- Sei de onde eu vim, sei quem eu sou e mantive a tranquilidade nos últimos dias, apesar da injustiça cometida e da grave exposição negativa da minha imagem. Seguirei trabalhando com foco, fé e honestidade em prol do futebol brasileiro - afirmou Xaud, destacando sua determinação em continuar no comando da CBF.

Relembre o caso
A investigação contra Samir Xaud ganhou notoriedade no dia 30 de julho, quando o presidente da CBF foi alvo de uma operação da Polícia Federal. A operação, denominada "Caixa Preta", visava apurar a suposta compra de votos nas eleições municipais de 2024, no estado de Roraima. As investigações começaram após a prisão de Renildo Lima, empresário e marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB), que foi flagrado com R$ 500 mil em espécie, sendo parte do montante escondido em sua cueca, durante o período eleitoral do ano passado.
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O mandado de busca e apreensão contra Xaud foi cumprido de forma coordenada, com a presença de agentes da Polícia Federal nas residências dos investigados, incluindo a casa do presidente da CBF, e também na sede da confederação no Rio de Janeiro. A operação também implicou no bloqueio de R$ 10 milhões nas contas dos envolvidos, como parte das medidas cautelares.
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