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Tribunal suspende ações contra Samir Xaud, presidente da CBF

Presidente foi alvo de uma operação da Polícia Federal no começo desta semana

Samir Xaud foi eleito novo presidente da CBF, mas sem apoio unânime
imagem cameraSamir Xaud foi eleito novo presidente da CBF, mas sem apoio unânime (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
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Pedro Cobalea Neves
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 31/07/2025
21:20

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Roraima decidiu suspender as investigações contra o presidente da entidade, Samir Xaud, em relação a um suposto envolvimento em crimes eleitorais. A decisão, divulgada nesta quarta-feira (30), foi tomada após o vice-presidente do TRE-RR destacar a ausência de elementos concretos que ligassem Xaud à prática de delitos.

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Segundo a decisão, não foram encontrados “elementos concretos de autoria e materialidade delitiva capazes de associar a participação do paciente na prática de crime eleitoral”. Além disso, o tribunal ressaltou o “grave constrangimento ilegal” causado pela decretação de busca e apreensão e a desproporcionalidade da medida.

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Em resposta à decisão, Samir Xaud se manifestou publicamente, expressando sua confiança em sua integridade:

- Sei de onde eu vim, sei quem eu sou e mantive a tranquilidade nos últimos dias, apesar da injustiça cometida e da grave exposição negativa da minha imagem. Seguirei trabalhando com foco, fé e honestidade em prol do futebol brasileiro - afirmou Xaud, destacando sua determinação em continuar no comando da CBF.

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Samir Xaud, presidente da CBF e Gianni Infantino, presidente da Fifa
Samir Xaud, presidente da CBF e Gianni Infantino, presidente da Fifa (Foto: Divulgação/Fifa)

Relembre o caso

A investigação contra Samir Xaud ganhou notoriedade no dia 30 de julho, quando o presidente da CBF foi alvo de uma operação da Polícia Federal. A operação, denominada "Caixa Preta", visava apurar a suposta compra de votos nas eleições municipais de 2024, no estado de Roraima. As investigações começaram após a prisão de Renildo Lima, empresário e marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB), que foi flagrado com R$ 500 mil em espécie, sendo parte do montante escondido em sua cueca, durante o período eleitoral do ano passado.

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O mandado de busca e apreensão contra Xaud foi cumprido de forma coordenada, com a presença de agentes da Polícia Federal nas residências dos investigados, incluindo a casa do presidente da CBF, e também na sede da confederação no Rio de Janeiro. A operação também implicou no bloqueio de R$ 10 milhões nas contas dos envolvidos, como parte das medidas cautelares.

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