Comissão de Arbitragem prevê mais expulsões por cera de goleiro
Rodrigo Cintra diz que árbitro precisa coibir o antijogo

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A expulsão do goleiro Léo Jardim por cera foi uma das principais polêmicas da última rodada do Brasileirão. Mas, a depender da vontade da Comissão de Arbitragem da CBF, casos como o do jogador do Vasco deverão se repetir se a demora para reinício de jogo se mantiver no futebol brasileiro.
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A afirmação é do presidente da comissão, Rodrigo Cintra. Nessa terça-feira (29), ele disse que a CBF avaliou como correta a decisão do árbitro Flávio Rodrigues de Souza. Segundo Cintra, o juiz aplicou "o último recurso" porque Léo Jardim insistiu na cera.
— O que vocês vão ver, se acontecer novamente, são outras expulsões. Não porque aconteceu essa; é porque normalmente não existe, porque o jogador recua, mas se existir um desafio e o desrespeito ao jogo, o árbitro deverá, sim, proibir de todas as formas — sustentou Rodrigo Cintra.
— A gente tem ali uma situação que é prevista no texto da regra, a orientação e recomendação da Fifa. No próprio Mundial, a Fifa proibiu demais o antijogo.
Cintra: 'Arbitragem tem que buscar o máximo de tempo de bola em jogo'
Rodrigo Cintra insistiu que a expulsão por cera do goleiro do Vasco ou de outros jogadores no futuro — e que já aconteceu outras vezes — não é determinação da CBF, mas sim um simples cumprimento da regra do futebol.
— Não é que seja uma recomendação da CBF ou uma instrução excepcional. Não, isso é texto de regra e a Fifa cada vez mais está coibindo esse tipo de situação — disse.
— A recomendação que a gente tem sempre é que todos estejam atentos à modernidade do futebol. Porque o futebol espera o jogo. O torcedor paga para assistir ao jogo. Num jogo de 90 minutos, o árbitro tem que buscar sempre fazer com que o máximo de tempo de bola em jogo seja a premissa daquela partida.

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