Carlo Ancelotti minimiza derrota do Brasil para a Bolívia: ‘Partida única’

A derrota do Brasil para a Bolívia foi a primeira da era Carlo Ancelotti. O jogo também foi o primeiro dos quatro com o italiano à frente em que a Seleção saiu com a meta vazada. Mas, após a partida, o treinador minimizou o resultado, que em sua avaliação foi diretamente impactado pela altitude de El Alto.

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— O jogo de hoje (terça) foi uma partida única. Nós tentamos, mas o jogo foi muito complicado para nós — considerou Ancelotti, que concedeu rápida coletiva de imprensa no Estádio Municipal de El Alto.

— Agora não temos muito o que fazer. Temos que pensar no próximo jogo, nos preparar bem para os próximos dois amistosos, e seguir com o nosso objetivo de nos preparar bem para o Mundial — acrescentou o treinador, fazendo referência aos amistosos de outubro, diante de Coreia do Sul e Japão, na Ásia.

Carlo Ancelotti também reconheceu a força da Bolívia jogando em seus domínios. Ainda assim, ele reclamou de ações extracampo. Na reta final do jogo, Lucas Paquetá teve que parar o jogo porque a bola estava murcha; outra bola foi lançada a campo durante um ataque do Brasil; e Bruno Guimarães quase foi atingido por um copo d'água arremessado pela torcida.

— O futebol foi um pouco diferente do que normalmente se faz no campo de jogo. O objetivo para a Bolívia era muito grande, parabéns a eles, mas há oficiais que têm que controlar isso, e não os jogadores, o treinador, o presidente... Os oficiais que estão no campo, fora do campo, têm que controlar isso —ponderou Ancelotti.

Jogos da Seleção em setembro

— Um período de interesse o mais especial foi conhecer todos os jogadores, o ambiente da CBF, o ambiente no vestiário. A equipe está no caminho correto para chegar bem à Copa do Mundo.

Chances do Brasil na Copa do Mundo

— Eu acho que pelo o que a equipe tem feito em nossos jogos, eu tenho máxima confiança na equipe, no time, nos jogadores. Vamos fazer um Mundial com êxito, vamos lutar todo o jogo. O jogo de hoje foi muito especial, em todos os sentidos. O VAR decidiu o pênalti, não o árbitro. São coisas que, obviamente, se podem melhorar para ter melhor jogo no campo. 

Convocados pela 1ª vez terão novas oportunidades?

— É certo que sim. Quero dar minutos a todos, porque trabalharam bem na semana. Jogamos uma partida fantástico contra o Chile, no Maracanã. Voltou a felicidade aos torcedores. Queria usar esta partida para usar jogadores que trabalharam muito bem e, obviamente, terão outras oportunidades.