ANÁLISE: derrota do Brasil para o Marrocos em nada reflete caminhada visando 2026
Seleção Brasileira jogou mal, mas resultado não deverá ser levado em consideração no ciclo para a próxima Copa do Mundo. Ednaldo Rodrigues promete novo treinador para o meio do ano
O Brasil perdeu para Marrocos no último sábado, por 2 a 1, no seu primeiro desafio desde a Copa do Mundo do Qatar, mas não é o momento de ter dor de cabeça. A derrota para a equipe africana, com uma Seleção Brasileira comandada interinamente por Ramon Menezes, não vai servir de análise para o que vier a partir de agora.
Sem técnico após a saída de Tite, que se despediu do time canarinho no Mundial de 2022, o Brasil sequer tem um projeto para o ciclo que está se iniciando. O norte é claro: a busca por um técnico estrangeiro. Com o objetivo de ter Carlo Ancelotti à frente da Seleção Brasileira, o amistoso deste sábado muito provavelmente não terá nada aproveitado.
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Com uma equipe recheada de jovens, o Brasil cometeu muitos erros no Estádio Ibn Batouta e viu os donos da casa serem mais perigosos para conseguirem a vitória. Quarto colocado na Copa do Mundo, o Marrocos mostrou que tem uma equipe forte e que pode seguir no bom caminho na busca por uma vaga para o torneio da Fifa de 2026.
As escolhas de Ramon Menezes não se justificaram em campo e não foram corrigidas no decorrer da partida. Emerson Royal, Andrey Santos e Lucas Paquetá, que foram titulares, tiveram atuações ruins e comprometeram a Seleção Brasileira. O primeiro falhou diretamente no gol que abriu o placar. O meia do West Ham, por sua vez, conseguiu fazer a jogada do gol brasileiro, mas foi só isso.
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No ataque, Vini Jr, Rodrygo e Rony também não tiveram destaque e não ajudaram muito. Vinícius até balançou as redes, mas o VAR anulou o gol. Rodrygo, escalado como falso 9, ficou perdido na maior parte do tempo. Voluntarioso, o jogador do Palmeiras até que se esforçou e correu muito, mas também sem efetividade.
Agora a Seleção Brasileira volta a campo somente na Data Fifa de junho, quando a CBF espera ter um novo treinador. Com a missão de encontrar um técnico estrangeiro, o presidente Ednaldo Rodrigues tem viagem marcada à Europa para negociar com um pretendente e entregar o cargo de comandante da seleção mais vitoriosa do planeta. A Copa do Mundo de 2026 para o Brasil começa agora.
