Maringá usa polêmica de arbitragem para promover propaganda e conquista web
Time paranaense usou do bom humor para falar de lance que gerou revolta dos torcedores, além de divulgar seu uniforme

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O Maringá esteve duas vezes na frente do placar, mas saiu com um empate por 2 a 2 diante do Atlético Mineiro, no jogo de ida pela terceira fase da Copa do Brasil. A partida foi marcada por uma grande polêmica de arbitragem, em lance que um atleta do time paranaense tem a camisa esticada pelo jogador do Galo. A cena viralizou na web pela forma brusca que o uniforme foi puxado. Mesmo alegando ter sido prejudicado, o time aproveitou o momento para se promover nas redes sociais e fazer propaganda.
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Em publicação feita na noite de quarta-feira, o Maringá recriou a cena do puxão na camisa para mostrar a resistência do tecido do uniforme, que não rasgou mesmo com o esticão do defensor do Atlético Mineiro dentro de campo.
- Além de bonito, o manto maringuense é resistente! Não tem jeito, o puxão provou que você precisa adquirir a camisa do Tricolor! Se você ainda tinha dúvidas sobre a qualidade, agora não tem mais - diz a publicação, que divulga a venda das peças no site pelo preço de R$ 89,90.
Nos comentários, os torcedores do Maringá e diversos internautas se divertiram com a publicação e foram conquistados pela estratégia utilizada pelo clube paranaense para divulgar a venda de suas camisas para todo o país.
"Marketing genial" e "melhor marketing" foram comentários que se repetiram aos montes no post do clube, que já tem mais de 13 mil curtidas e 700 comentários.
➡️ Maringá x Atlético-MG: CBF divulga áudio do VAR em lance polêmico
Entenda a polêmica
Maringá e Atlético-MG se enfrentaram no Estádio Regional Willie Davids, o WD, na noite de quarta-feira (30), pela terceira fase da Copa do Brasil. No duelo, o jogo estava empatado em 2 a 2 quando, aos 44 minutos do segundo tempo, a equipe paranaense teve um escanteio ao seu favor. No lance, Gustavo Vilar e Cuello disputavam espaço, mas o atacante atleticano puxa a camisa do adversário, que ainda toca na bola.

Apesar do árbitro Denis da Silva Ribeiro Serafim não ter marcado nada em campo, o VAR, comandado por Charly Wendy, revisou o lance e chamou o juiz para conferir as imagens por conta de um "agarrão acintoso". Após a análise, Serafim mandou o jogo seguir. Para ele, não houve impacto no lance, Cuello não teria atrapalhado Gustavo Vilar no cabeceio.
- Recomendo uma revisão para possível penal em razão de um incidente não visto em campo. No momento do cruzamento tem um agarrão acintoso na camisa do jogador de ataque que iria cabecear. Eu preciso que você analise se esse agarrão causa ou não impacto nesse jogador - diz o VAR ao árbitro de campo, em áudio divulgado pela CBF.
⚠️ CBF divulga áudio do VAR do lance em que o Maringá reclama de pênalti contra o Atlético-MG.
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) April 30, 2025
"Tem, claro, o agarrão, mas não causa impacto nenhum. Não atrapalhou o atacante. Vou reiniciar o jogo", disse o árbitro Denis da Silva Ribeiro Serafim.
🎥 CBF pic.twitter.com/7Bga04AvAm
Queria agradecer a nossa fornecedora de material esportivo. 👏🏼👏🏼
— Maringá F.C (@maringafc) April 30, 2025
Mesmo com esse puxão, a camisa não rasgou!
E não galera, o juíz não marcou pênalti! 😅 pic.twitter.com/tbq7En8m6O
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