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Mundial cai nas graças da torcida, mas ainda não atinge ‘Padrão Fifa’

Estrutura é convidativa, mas organização do 1º torneio ainda deixa a desejar

Lincoln Financial Field, sede do Mundial na Filadélfia
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Lucas Bayer
Enviados Especiais
Dia 27/06/2025
09:00
Atualizado há 1 minutos

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EUA - Realizado pela primeira vez, o Mundial de Clubes da Fifa chega à metade tendo caído nas graças da torcida, mas ainda precisando trilhar um bom caminho, que irá além da final marcada para 14 de julho, no MetLife, em Nova Jersey. Nascido com o nome de Copa do Mundo de Clubes e com formato de Copa do Mundo de seleções, o torneio demonstra ter muito potencial para o futuro, mas ainda está aquém do “Padrão Fifa”.

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O evento serve como teste para a Copa do Mundo do ano que vem, que será realizada em conjunto por Estados Unidos, México e Canadá. Os estádios de Atlanta, Miami, Nova Jersey, Filadélfia e Seattle utilizados neste Mundial também serão sedes em 2026.

A estrutura das arenas fica próxima do impecável, mas mesmo isso mereceu críticas da imprensa especializada. Os estádios têm as tribunas isoladas por vidros — o que permite conforto térmico para os jogos no inverno gelado ou no verão escaldante, como agora — mas eles abafam o som da torcida, o que tira muito da perspectiva do jogo a partir do ânimo das arquibancadas.

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Até aqui, os gramados em geral se mantiveram em bom estado. O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, chegou a se manifestar sobre as condições inadequadas daquele do MetLife na estreia, mas críticas ao longo do torneio são esparsas. A organização do Mundial de Clubes também conseguiu agir rápido em algumas arenas nesse quesito. Em Seattle, por exemplo, um gramado natural foi colocado sobre o artificial habitualmente utilizado há poucas semanas do início da Copa do Mundo de Clubes, e ele resistiu bem.

Torcedores aprovam experiência, mas reclamam de preços nos estádios do Mundial

A experiência da torcida, em geral, também está sendo aprovada. Brasileiros que acompanharam os jogos elogiaram a estrutura oferecida, tanto dentro quanto fora do estádio. Os preços, por sua vez, são relativizados: bom para quem ganha em dólar, pesado para quem recebe em real.

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— Em relação aos preços dos alimentos, no Brasil por ser em real tem valores bem mais atrativos. Uma cerveja a um custo de US$18 (R$ 98,62, na cotação atual) achei um pouquinho salgado. Água a US$ 9 (R$ 49,31) também — disse o flamenguista Ricardo Paim, que assistiu a jogos do time na Filadélfia e em Orlando.

Vale ressaltar que os preços, diferentemente de uma Copa do Mundo de seleções, não são tabelados. A água que custa US$ 9 na Filadélfia ou em Orlando pode ser adquirida a pouco menos de US$ 7 (R$ 38,30) em Pasadena. Além disso, há uma grande variedade de bares e opções de alimentos. É possível beber cerveja, vinho, limonada e outras bebidas, de diferentes marcas. O mesmo vale para o cachorro-quente, o hambúrguer, os tacos ou as pizzas. Na Copa de seleções, por sua vez, as opções são iguais em todos os estádios e restritas a patrocinadores oficiais. 

— Toda a experiência de jogo foi muito positiva — avaliou Carol Berger, torcedora do Fluminense, que esteve em partidas do time no MetLife.

— Usamos metrô e trem para ir e voltar para Manhattan, modais bem sinalizados e com infraestrutura boa para bebês. A chegada no estádio em si foi toda facilitada para a entrada de crianças. Deixaram entrar com a mochila sem problemas. Pelo estádio tem family room equipado com trocador, além de também ter nos banheiros femininos. Os valores de alimentação eram acima da média de fora do estádio, mas tem variedade e opção para crianças, como salada de frutas — acrescentou Carol.

Rose Bowl, uma das sedes do Mundial, fica no subúrbio de Los Angeles, longe dos protestos
O centenário Rose Bowl conta com atendimento cordial dos funcionários (Marcio Dolzan/Lance!)

Informações desencontradas atrapalham festa da torcida

Comum a todos os estádios foi a dificuldade em conseguir informações. Os voluntários, que historicamente são personagens decisivos para o bom andamento de grandes eventos esportivos, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, pareciam ter sido colocados às pressas. Todos eram atenciosos, mas nos primeiros dias muitos não sabiam dar orientações básicas sobre portões de acesso.

Funcionários dos estádios, por sua vez, eram super eficientes. Houve casos em que torcedores reclamaram de suposto “mau humor” deles, mas isso variava de arena. No Rose Bowl, a experiência do Lance! foi exatamente a oposta: absolutamente todos foram cordiais e com sorrisos no rosto. Sobrou até um “obrigado por ter vindo” após o jogo entre Inter de Milão e Monterrey.

Torcedores de Botafogo que foram ao Lumen Field, em Seattle, para o 1º jogo do grupo, e do Fluminense que estiveram no MetLife e no Hard Rock, em Miami, reclamaram de problemas para entrar com bandeiras nos estádios. Em Seattle, houve relatos de que a segurança do estádio mandou recolher os materiais no intervalo daquele jogo. Nas partidas do Fluminense, a segurança barrava o acesso nas catracas, mas dentro do estádio elas eram distribuídas livremente.

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